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terça-feira, 28 de abril de 2009

Iberdrola pretende desenvolver novos projetos eólicos no Estado

O potencial da geração de energia eólica no Rio Grande do Sul está despertando a atenção de mais um investidor: a empresa espanhola Iberdrola. A diretora da Iberdrola Renováveis do Brasil (IBR), Laura Porto, revela que a companhia tem vontade de se instalar no Estado e já faz estudos de prospecção para implantar parques eólicos na região. Uma demonstração deste interesse foi a recente visita do diretor de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina da companhia, Telmo Gabarain, ao Estado. Ele passou pela Fiergs, pela Secretaria estadual de Infraestrutura e Logística e pela CaixaRS.

Laura comenta que a IBR vê o potencial gaúcho em energias renováveis como bastante promissor. Ela salienta a matriz diversificada e rica em fontes renováveis, com destaque para a hidreletricidade, biomassa (em especial de resíduos agrícolas e florestais), além das fontes eólica e solar. A diretora da IBR acrescenta que a indústria local sobressai-se pela capacidade de fornecimento de equipamentos para o segmento de energia.
No fim do ano, a Iberdrola pode ampliar os seus empreendimentos eólicos no Brasil. Desde 2006, a IBR colocou em operação no País o parque eólico de Rio do Fogo, de 50 MW de capacidade, localizado no Rio Grande do Norte. Agora, a companhia se prepara para o leilão eólico que acontecerá em novembro: tudo dependerá das condições do certame. Sobre as regras do mercado eólico no Brasil, Laura lembra que o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) foi o primeiro marco de apoio a essa fonte. Por meio dele, o Brasil deu, em quatro anos, um salto de 29 MW para 414 MW de potência instalada em parque eólicos, além de mais 500 MW em construção. "Entretanto, isto é muito pouco diante do rico potencial brasileiro", aponta Laura.

A executiva, que antes de assumir a atual posição na IBR foi diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas, diz que, para ampliar a participação da fonte eólica, um novo marco é imprescindível. Até agora, só foi anunciada a data do leilão: 25 de novembro. A regulamentação ainda não foi publicada.
Para Laura, a inserção da energia eólica só é factível com um engajamento político nacional, com planos de energia que contemplem esta geração de forma contínua e crescente. É importante descobrir os reais benefícios da fonte eólica e seu real custo para o consumidor. Também é necessário construir uma política industrial comprometida com incentivos fiscais específicos para equipamentos e componentes.

http://jcrs.uol.com.br/noticias.aspx?pCodigoNoticia=12637&pCodigoArea=33

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