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sábado, 4 de abril de 2009

“Precisamos colocar as pessoas novamente para trabalhar”

Barack Obama roubou a cena quando apareceu - bem humorado - no palco para sua primeira entrevista coletiva em um encontro de líderes internacionais, desde que foi empossado como presidente dos Estados Unidos, em janeiro. “Acabamos de fazer uma reviravolta histórica à altura da nossa responsabilidade e de recuperar um mundo com economia contraída, sistema financeiro congelado e desemprego em alta”, disse ele. Confira os principais pontos do que ele falou.

O G20
“Esta crise afetou o mundo todo. A diferença com outras situações semelhantes do passado, é que, desta vez agimos rápido. Depois da crise de 1929, os países levaram mais de uma década para ver o crescimento econômico. Demorou-se muito tempo também para dar fim à recessão dos anos 1980. Aqui chegamos a resultados com semanas de negociação. Os líderes mundiais que estiveram aqui em Londres estão comprometidos com o crescimento econômico, com a geração de empregos, com um sistema para regular bancos e fundos, e com o livre comércio. A era das bolhas econômicas não pode continuar. Ainda há problemas a resolver, como o dos ativos tóxicos. Mas fica claro que há uma base criada para começar a resolver problemas. Novos passos surgirão nos próximos encontros”

Países Pobres
“O mundo não se esquecerá de países mais pobres. Vamos disponibilizar 448 milhões de dólares para regiões da África e da América Latina. E criar um fundo de 1 bilhão de dólares para segurança alimentar em áreas conflagradas pela fome. Isso não é caridade é estimular a criação de mercados, de consumidores para o futuro”.

Reuniões bilaterais
“Em Londres tive a oportunidade de me encontrar com líderes da Rússia, China, Índia e Coréia do Sul. Discutimos vários assuntos, além da economia mundial. Falamos de reduzir o arsenal nuclear, dos testes de míssil da Coréia do Norte, do Afeganistão, do terrorismo e da mudança climática. Temos de forjar acordos para uma nova era de responsabilidade para o mundo”.

Primeiro encontro internacional
“Eu vim para este encontro do G20 disposto a mostrar a liderança americana, mas também para ouvir e aprender o que os outros líderes tinham a dizer sobre como devemos resolver a crise. O documento reflete uma realidade global. Eu tomo como exemplo a Caterpillar, uma empresa do Illinois, o meu Estado. Seus resultados eram satisfatórios até que a atual recessão começou. Esta companhia, como outras, foi contaminada pela crise. E precisa voltar à sua forma e gerar empregos e prosperidade. Precisamos colocar as pessoas novamente para trabalhar”.

Diferenças
“É claro que num encontro com países e prioridades tão diferentes é necessário acomodar diferentes prioridades. Mas não se prejudicou o essencial. E isso numa mesa de negociações que reuniu China, Brasil, a África do Sul, entre outros, e um presidente dos Estados Unidos chamado Obama. Gordon Brown fez um enorme trabalho ao organizar esta reunião”.

Comparação com George Bush
“Será injusto fazer essa comparação, já que não acompanhei Bush nos encontros. O que tentei fazer aqui foi mostrar a liderança dos Estados Unidos no Mundo com a humildade de reconhecer que nem sempre temos a melhor resposta.

Altos salários de executivos
“Numa economia de livre mercado, o Estado não pode ditar salários, Talentos têm de ser recompensados. Mas isso tem de ser feito com regras claras, que respeitem a vontade dos acionistas de uma empresa e as normas da contabilidade”.

Fim da crise
“Na vida não há garantias. E na economia também há riscos. Mas tomaram-se passos que dão uma boa alternativa para sairmos da recessão. Se eles serão suficientes? Veremos à medida que avançarmos. Mas, de qualquer forma, este grupo do G20 continuará trabalhando para agir rápido e aplicar o remédio certo para recuperar o paciente”.

Fim do livre mercado como solução
“Políticas de desregulamentação e liberdade comercial sempre foram o melhor caminho para economias em crescimento. Mas, isso não pode significar mercados sem regulamentação. Temos de criar regras para colocar as coisas novamente nos trilhos”.

Os Estados Unidos
“Somos e continuamos a ser a maior economia, a maior potência militar e o maior foco de produção de cultura. Somos líderes. Mas o mundo de hoje é complexo. Não se pode comparar com os tempos em que (Franklin) Roosevelt e (Winston) Churchill, quando se discutia como iria ser a economia numa mesa, tomando brandy. Hoje há outros países que precisam ser ouvidos e bilhões querendo fugir da pobreza. Há questões como o terrorismo e a busca por mais eficiência energética, entre tantas outras. Precisamos de diálogo”.

Culpa americana pela crise
“A crise começou em Wall Street. E isso significa que teremos de criar mais instrumentos regulatórios e regras. Pelo menos se não quisermos mais bolhas especulativas.”

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI66855-16367,00-PRECISAMOS+COLOCAR+AS+PESSOAS+NOVAMENTE+PARA+TRABALHAR+DISSE+OBAMA+NO+G.html

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