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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Philips comunica encerramento de atividades em Mauá

A Philips do Brasil anunciou na tarde desta sexta-feira (26/02) que a fábrica instalada em Capuava, em Mauá, encerrará as atividades no dia 30 de junho. Pelo menos 25 funcionários já foram demitidos. A planta, instalada no local há 59 anos, conta com 475 trabalhadores, que entraram em greve.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, a empresa ainda não se manifestou oficialmente com relação ao motivo da decisão. “Como eles também não apresentaram nenhuma proposta, estamos convocando todos os funcionários a participarem de uma assembleia na segunda-feira, às 15h”, conta. “Se a Philips não se explicar, ocuparemos a fábrica sem data para sair”, diz o presidente do Sindicato, Círero Martinha.

Em comunicado oficial, a Philips alega que setor de iluminação tem passado por grandes mudanças e os produtos hoje produzidos pela planta de Mauá passarão agora a ser importados das outras fábricas da empresa espalhadas pelo mundo.

O encerramento das atividades na planta Capuava está sendo conduzido em duas etapas, sendo que a primeira iniciou-se nesta sexta-feira, com a descontinuidade da unidade de HID (lâmpadas para iluminação pública) e a segunda etapa acontecerá no terceiro trimestre de 2010 quando as demais atividades da fábrica serão encerradas.

Segundo a empresa, ao todo serão afetados pela decisão 410 funcionários, sendo 25 em fevereiro e 385 no terceiro trimestre de 2010. Os funcionários administrativos (cerca de 70) serão realocados em outras instalações da empresa. A grande maioria, por tratar-se de mão de obra específica, será desligada devido ao fato de a Philips não ter outras atividades semelhantes na fabricação de lâmpadas residenciais e de iluminação pública no Brasil.

Confira abaixo o comunicado oficial da Philips:

“O setor de iluminação tem passado, globalmente, por uma grande transformação sem precedentes, motivado pela busca de produtos e soluções que contribuam para uma maior eficiência energética e diminuição da emissão de gases que causam o efeito estufa. Nesse cenário, em que a sustentabilidade passa a ocupar o topo da lista de prioridades das empresas, a Philips tem investido muito em Pesquisa e Desenvolvimento, acelerando o processo de mudança tecnológica e oferecendo produtos e soluções de iluminação voltadas à saúde e bem-estar de nossos consumidores e as demandas relacionadas ao meio ambiente.

Seguindo a tendência do que já faz em outras partes do mundo, a substituição de produtos convencionais com baixa eficiência, por inovações que agregam mais valor aos nossos clientes e consumidores é o caminho natural para a Philips no Brasil.

Essa constatação levou a empresa a tomar decisões estratégicas e focar os investimentos em áreas que garantam a e sustentabilidade dos negócios no futuro. Com base nesta realidade, um profundo estudo de toda nossa cadeia de valor foi realizado e nos levou a decisão de encerrar a produção de lâmpadas no país no próximo mês de junho de 2010 (atividade desenvolvida em nossa unidade localizada em Capuava, São Paulo), passando a importar estes produtos de nossas outras fábricas mundiais.

O processo será conduzido em duas etapas, sendo a primeira em 26 de fevereiro, com a descontinuidade da unidade de HID (lâmpadas para iluminação pública) e a segunda etapa acontecerá no terceiro trimestre de 2010 quando as demais atividades da fábrica serão encerradas.

Essa decisão resultará em uma empresa mais eficiente. A infra-estrutura industrial global da Philips, com fábricas na Ásia, Europa e América do Norte possibilitará a continuidade de fornecimento de lâmpadas para o Brasil, a preços competitivos, sem nenhum tipo de ruptura no fornecimento.

Este é, também, um momento importante para que possamos reiterar o nosso compromisso com o Brasil e explicitar que o país é um dos principais mercados para o plano estratégico de crescimento da nossa companhia globalmente. Prova disso, são os investimentos constantes que temos feito no Brasil. Nos últimos dois anos, foram mais de US$ 300 milhões dedicados à aquisição de empresas na área de fabricação de equipamentos médicos, investimento na fabricação de luminárias profissionais e de consumo (produtos de alto valor agregado e utilizando a tecnologia de LEDs), fabricação de telas de cristal líquido, produção de barbeadores e sistemas de som para automóveis, além de melhorias de processos de logística, tecnologia da informação e equipamentos fabris”.

http://www.reporterdiario.com.br/site/noticia.php?id=176358&secao=2

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