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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Conheça casos de brasileiros que que produzem a energia que consomem

Esse retorno de 8 anos é uma informação que exige cuidados:

Será que era dinheiro disponível do proprietário ou teve que fazer financiamento? Com as atuais taxas de juros...


O Ceará é o estado que mais produz energia eólica.

Em Santa Catarina, surge o primeiro condomínio do Brasil com usina geradora.

Aline Oliveira e Vladimir NettoCeará e Florianópolis

Já tem muito brasileiro investindo na geração de energia para consumo próprio, o que pode render uma boa economia no fim do mês. O Jornal Hoje mostra quais são os caminhos para quem quer aproveitar o sol e o vento para lucrar.

O Ceará é o estado que mais produz energia eólica. As condições favoráveis incentivam grandes e também micro geradores. O contador Clayton Mello investiu R$ 32,5 mil, mas espera recuperar o dinheiro em oito anos. Além de produzir eletricidade para a casa, o equipamento fornece o que sobra para a empresa distribuidora de energia. A conta de luz caiu pela metade. “Me chamou a atenção por ser algo diferente, inovador”, conta.

Clayton tem planos de gerar 100% da energia que ele consome na casa dele. O próximo passo é aproveitar também o sol, que no Ceará brilha quase o ano todo. Ele vai instalar painéis no telhado de casa para captar a luz e gerar energia solar, uma experiência que já é feita por moradores de Florianópolis.

Em Santa Catarina, está surgindo o primeiro condomínio de casas do Brasil com uma usina geradora. São 28 placas que fornecem 90% da eletricidade que é consumida nas áreas comuns do condomínio. O que sobra, já é repassado para o sistema de energia elétrica que alimenta o bairro.

Este é só o começo. Na região, todas as casas têm que produzir energia a partir do sol. “Gera economia, gera até uma gratificação em fazer algo novo, algo diferente. Pra que gente possa garantir às futuras gerações uma nova opção”, comemora Luiz Marchi, idealizador do projeto.

Para instalar uma usina em casa, é preciso chamar uma empresa especializada e definir o projeto de acordo com a necessidade do imóvel. A empresa cuida da instalação e da ligação com a rede elétrica, mas a concessionária tem que aprovar e vistoriar tudo.

O preço de instalação varia de acordo com o projeto. Em uma casa de classe média, com quatro pessoas, pode custar de R$ 10 mil a R$ 20 mil. A média do retorno do investimento é de oito anos.

O número de usinas geradoras próprias no Brasil ainda é muito pequeno. O crescimento desse mercado esbarra em problemas como a falta de financiamento e a cobrança de muitos impostos. Porém, os empresários do setor apostam que esse cenário vai mudar radicalmente nos próximos anos. “Com certeza a energia solar vai ser a grande energia do futuro”, prevê o empresário Rodolfo Pinto.

Produzir energia e ganhar um desconto na conta é uma possibilidade que surgiu há um ano, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica definiu as regras para conectar as placas solares e hélices privadas na rede de distribuição.

Para o professor Ricardo Ruther agora é o momento de estimular o uso de energias renováveis no país e criar uma política de incentivo: “Que o Brasil resolva que energia solar nos telhados das residências ou nos comércios, ou das indústrias, seja uma política de estado. Que o governo realmente estimule isso e coloque mecanismos de financiamento à disposição da população”.

A Aneel diz que essa questão já está na pauta do Governo. A expectativa é que, com a criação de uma linha de financiamento e a redução de impostos, os pontos de geração própria se multipliquem nos próximos anos. “Nós vamos ter nos próximos cinco anos, pelo menos, 30 mil pontos. A gente pode chegar a pelo menos 20% da matriz energética brasileira ser suprida por geração distribuída, a exemplo do que hoje é na Alemanha”, analisa Carlos Alberto Mattar, superintendente de serviços de regulação de energia da Aneel.


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Sandro Geraldo Bagattoli
Universidade Regional de Blumenau

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