Ajudar as cidades a aumentar a segurança energética, a poupar mais energia, a reduzir custos com emissões ou a melhorar serviços municipais foram, para o Banco Mundial, argumentos suficientes para desenvolver seis guias de apoio à integração da eficiência energética no planeamento urbano e em estratégias locais.
As orientações formuladas pelo Programa de Assistência à Gestão do Sector Energético (ESMAP), entre outros aspectos, instigam os municípios a dar prioridade à aquisição de produtos energeticamente eficientes, como equipamentos de iluminação e de escritório.
Aos edifícios, como maiores consumidores mundiais de energia eléctrica, é-lhes dedicado um guia próprio – Improving Energy Efficiency in Buildings, onde constam abordagens para uma melhoria do seu desempenho energético. Em paralelo, outro guia reforça a importância de avaliações abrangentes ao nível da energia que permitem aos decisores políticos identificar falhas e encontrar soluções. Através deste tipo de avaliações, Belo Horizonte (Brasil), por exemplo, descobriu um potencial de poupança anual de cerca de 20 milhões de dólares, possível com a substituição da iluminação pública por lâmpadas de tecnologia LED.
A aposta na eficiência energética também foi rentável para Kiev (Ucrânia), que reduziu em 26% as necessidades de uso de energia para aquecimento depois da reabilitação de edifícios públicos, em meados de 2000. À semelhança, Singapura aumentou o número de edifícios sustentáveis de 17, em 2005, para 1700, em 2013, com a sua estratégia centrada na eficiência - Green Mark Scheme.
“O papel crítico que as cidades desempenham no crescimento económico, em medidas urbanas de eficiência energética e planeamento pode ajudar a colocar as economias nacionais num caminho orientado para o crescimento sustentável, com consequentes benefícios económicos, na área da saúde e ambientais”, constatou Anita Marangoly George, directora sénior do Energy and Extractives Global Practice do Banco Mundial.
Para os municípios localizados em países onde as áreas urbanas se encontram em desenvolvimento, o ESMAP criou, ainda, um último guia que incide na forma como deve ser feita a distribuição espacial das cidades, dimensão das vias ou localização de parques e edifícios.
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Alexandre Kellermann
Alexandre.kellermann@gmail.com
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