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domingo, 2 de agosto de 2015

Proibição de lâmpadas incandescentes força economia e ajuda a minimizar crise energética

Em busca de meios de reduzir os gastos com a conta de luz, a retirada do mercado das lâmpadas incandescentes força o consumidor a economizar. Proibidas de ser vendidas há pouco mais de um mês, os antigos modelos consomem até 85% mais no comparativo com as lâmpadas LED. Traduzindo para os efeitos na conta de luz, numa residência com cinco lâmpadas a redução aproximada é de 20%, considerando o gasto médio do mineiro de 130kWh, segundo a Cemig. No ano, a economia com energia é de R$ 176,28 (mais impostos), valor suficiente para pagar mais de dois meses da fatura.

 

Estoques de lâmpadas incandescentes de maior potência poderão ser vendidas até final do ano

De olho na economia proporcionada pelos modelos econômicos, o consumidor já prefere substituir as lâmpadas antigas pelas LED. A unidade mais moderna, com potência de 9W – ou a fluorescente de 15W –, em termos de luminosidade, compara-se a uma de 60W incandescente. Isso motivou o veto ao último modelo. Com baixa eficiência energética, as lâmpadas consomem muita energia para gerar pouca luz. No ano que vem, a lâmpada de 40W também será proibida. Com isso, a estimativa do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) é gerar economia de 2,2 bilhões de kWh por ano.

 

No ano, segundo o IBGE, a energia elétrica teve alta de 43,68% em Belo Horizonte, o que contribui para o consumidor procurar formas de economizar. “O brasileiro está mais consciente por causa da falta de água nos reservatórios. Mas, neste ano, a situação econômica induz à compra das lâmpadas. O que fala mais alto é a parte financeira”, afirma o gerente de Marketing das lojas Othon de Carvalho Material Elétrico, Rodrigo Carvalho, sobre a necessidade de reduzir o consumo para se diminuir o custo do item no orçamento doméstico.

 

Eficientes

 

Nas lojas, com a proibição da venda, as LED são opção de 60% dos consumidores. O restante leva a fluorescente para casa. “Além de mais eficiente, a LED permite adaptação a várias luminárias. Ela tem mais opções de formato, enquanto a fluorescente tem um formato mais rígido”, afirma o gerente de Marketing da empresa, Rodrigo de Carvalho. Segundo ele, apesar de ter um custo três vezes maior que a fluorescente, a LED tem vida útil de 15 mil horas (ou mais), enquanto a outra dura cerca de 6 mil horas.

 

O analista de comercialização da Cemig Ranieri César Leite Coelho afirma que a proibição da comercialização das lâmpadas incandescentes terá forte impacto sobre o sistema. A companhia energética estima que 16 milhões de lâmpadas incandescentes ainda estejam em uso no estado. Apenas a substituição por modelos fluorescentes deve gerar economia suficiente para alimentar um município do porte de Contagem, terceira maior cidade de Minas Gerais. “Além de o consumo ser quatro vezes menor, a vida útil é muito maior. Isso permite ao consumidor recuperar o investimento rapidamente”, afirma. Pelos cálculos da estatal, aproximadamente dois meses depois de substituir as lâmpadas o consumidor já cobre o valor mais caro do produto em relação ao antigo.

 

Em Minas, o consumidor residencial gasta, por mês, 130kWh. A conta: R$ 73,41 mais impostos. A troca das lâmpadas antigas (considerando cinco unidades) por mais econômicas resulta em redução de 20%. Ao mês, a economia é de R$ 14,69.

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/08/02/internas_economia,674425/proibicao-de-lampadas-incandescentes-forca-economia-e-ajuda-a-minimiza.shtml

 

 

Atenciosamente

 

Alexandre Kellermann

Alexandre.kellermann@gmail.com

 

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