Muito interessante este texto, nem sempre “simplesmente” cortar custos é a melhor solução e sim onde saber cortar e o mais importante, definir onde quer chegar.
Poucos sabem, mas para participar de um campeonato nacional de futebol, um time só precisa de 8 (oito) jogadores.
Se fossemos transportar para a vida real este seria o “limiar”, ou o mínimo que uma empresa precisaria para sobreviver.
Cortar custos pode ser simples partindo deste princípio…
As empresas podem vincular seu planejamento operacional diretamente ao plano estratégico.
Voltando o comparativo ao time de futebol: Se o seu objetivo é participar do campeonato, só contrate 8 jogadores. Porque gastar mais.
Se a sua meta é não ser rebaixado, você vai precisar contratar um técnico e mais quatro jogadores com um nível maior do que os dois menores.
Se a sua meta é chegar as quartas de final, terá que contratar mais, investir em mais jogadores, em psicólogos, matemáticos…, e se o seu objetivo é ser campeão?
Então, os seus gastos devem ser de acordo com o seu objetivo.
A empresa pode fazer o seu planejamento e firmar o limite de seus gastos para o próximo ano.
Um exercício interessante é reunir os responsáveis pelas áreas de sua organização: Peça a cada um para construir o seu “limiar” (o mínimo) que ele precisa para a empresa sobreviver. Na maioria das vezes é de 40% a 60% dos custos da área. Após identifique os custos de cada etapa que venha agregar um diferencial a organização.
Com a conclusão desta atividade, reúna todos os responsáveis e em conjunto escolham as atividades mais importantes.
Exemplificando: Após aprovar o limiar de todas as áreas peça para que todos apresentem a atividade mais importante de sua área. Escolham, em conjunto, a mais importante. Se, por exemplo a escolhida, for a de Vendas, eles apresentam a sua segunda e ela concorre com a primeira das demais áreas. Escolha novamente. No final do processo sobrarão as menos importantes e que podem ser eliminadas.
Este mapeamento pode ser feito e não necessariamente aplicado. Guarde para quando precisar.
Um árbitro externo ajuda muito a posicionar as decisões, bem como suportar a construção das áreas de forma isenta.
Esta metodologia é baseada nos “Recursos prioritários de orçamento” aplicados na Universidade de Harvard.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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