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sábado, 19 de dezembro de 2015

Brasil confirma que precisará comprar gás natural e eletricidade da Bolívia


La Paz, 18 dez (EFE).- O Brasil precisará no futuro comprar mais gás natural e também eletricidade da Bolívia, temas que já estão sendo negociados e que levará tempo para definir, afirmou nesta sexta-feira o novo embaixador brasileiro em La Paz, Raymundo Rocha Magno.

O diplomata se referiu a este assunto em entrevista coletiva na qual explicou os principais projetos de integração discutidos por ambos países, entre eles a ampliação do contrato de venda de gás natural, cuja vigência de 20 anos termina em 2019.

"O Brasil terá no futuro gás para dizer à Bolívia que não necessita mais de seu gás? Não acredito que seja assim", disse Rocha Magno.

O embaixador acrescentou que à medida que o Brasil recupere os níveis de crescimento de antes, "haverá mais necessidade de gás" e a Bolívia tem as condições para exportá-lo, no marco de um processo de integração que permita o desenvolvimento econômico de ambos países.

A Bolívia exporta cerca de 32 milhões de metros cúbicos diários de gás natural ao Brasil a um preço de US$ 5 por milhão de Unidades Térmicas Britânicas (BTU), a metade do valor que tinha antes da queda do custo do petróleo.

As autoridades bolivianas anunciaram que buscarão melhorar o preço do combustível nas negociações com o Brasil.

Além disso, Rocha destacou os projetos para a construção de usinas elétricas binacionais, como parte do plano do governo boliviano para fazer do país um "coração energético" para o Cone Sul.

"A necessidade de energia elétrica vai ser muito grande e a Bolívia vai poder exportar sua energia ao Brasil com certeza", sustentou.

Os planos discutidos por ambos países incluem a construção de plantas termoelétricas e hidrelétricas em áreas amazônicas da Bolívia para a produção de pelo menos 7.500 megawatts, quase sete vezes mais que o atual consumo nacional da Bolívia.

Sobre um projeto de integração de ferrovia bioceânico impulsionado pela Bolívia para conectar-se com Brasil e Peru, o embaixador indicou que espera "intensamente" que saia do papel pelo interesse da região na melhora da infraestrutura de comunicação.

"De meu ponto de vista, eu não estou dentro das negociações, não posso dizer (algo) oficialmente, mas para mim faz todo o sentido que a Bolívia esteja integrada de alguma maneira a este projeto", opinou o diplomata.

O presidente boliviano, Evo Morales, insistiu que será mais barato e terá maiores efeitos na integração se o trem bioceânico for construído entre Brasil, Bolívia e Peru, ao invés de passar somente por território brasileiro e peruano. 


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Sandro Geraldo Bagattoli
Universidade Regional de Blumenau
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