As prefeituras são responsáveis pela administração da iluminação pública. Elas precisam pensar nos custos, que não são baratos. É a segunda conta mais alta que os prefeitos têm de pagar.
— O que falta nas cidades é organização, gestão e planejamento. É usar as melhores tecnologias, saber operá-las e monitorá-las, para que tenham um custo menor, dando mais segurança à população — diz o diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Ildo Sauer.
É no Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo que vamos conhecer dois equipamentos inteligentes. Você já ouviu falar de esfera integradora? É um aparelho que mede várias características das lâmpadas, como o fluxo de luminosidade e a energia consumida. Além disso, existe o goniofotômetro. Ele avalia a melhor posição, a inclinação e o tamanho necessário das luminárias, para que distribuam melhor a luz. Todos os dados coletados são analisados por um software de computador.
Os prefeitos também devem se preocupar com os gastos e o desperdício de energia dentro dos prédios públicos. Eles podem se inspirar nos bons exemplos, como um edifício inteligente de 31 andares. O saguão é todo envidraçado para aproveitar a luz externa. As escadas rolantes diminuem a velocidade quando não há ninguém sobre elas. Os elevadores são controlados por computadores. Nos escritórios, lâmpadas mais econômicas e um sistema de ar condicionado que regula a temperatura de acordo com a quantidade de pessoas no ambiente.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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