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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A evolução no assunto "Energias renováveis" e o papel no Brasil

Historicamente, temos uma enorme necessidade por combustíveis sustentáveis, capazes de nos eximir da dependência global do petróleo.

 

Com a recente oferta excessiva no mercado, devido os conflitos políticos no oriente médio e as desavenças envolvendo a Rússia, globalmente o mundo sentiu a queda brusca no preço do barril.

 

No país todo o combustível é regulamentado pelo governo e todos os derivados de petróleo, consumidos nacionalmente obrigatoriamente são fornecido pela BR distribuidora, empresa subsidiaria da Petrobras (Empresa Brasileira de Petróleo) para as demais distribuidoras concorrentes, que adicionam seus produtos, aditivos e afins e revendem.

 

A queda no preço do barril de petróleo no mundo, não foi impactante para os consumidores brasileiros, devido a atual crise que a Petrobrás se encontra, a empresa não repassou para as distribuidoras a queda e isso não teve reflexo para os consumidores finais, a não ser aumentos.

 

O etanol, apresentado há alguns anos como a alternativa sustentável para a gasolina, perdeu competitividade, devido as intervenções do governo na regulamentação e impostos sobre o produto e cortes de investimentos para o setor, o que acarretou, fechamento de algumas usinas menores que não foram capazes de se manterem operante.

 

O Brasil hoje ocupa o primeiro lugar no ranking de produção mundial de etanol, proveniente da cana de açúcar, matéria prima da qual é 100% utilizada, seja para a produção do etanol com o bagaço espremido, seja pelo bagaço já processado e queimado para a geração de energia.

 

No mundo, a busca por alternativas capazes de substituir a dependência do petróleo, produto fóssil finito, tem se intensificado cada vez mais, vários países vem pesquisando e encontrando novas soluções que agridam menos o planeta e nos tornem sustentáveis na geração de energia por fontes renováveis.

 

Alguns exemplos são encontrados na América do Norte, Europa na utilização da batata, a soja o milho e o Brasil com a cana.

 

No Brasil, a aposta é na cana de açúcar, matéria prima que ocupa o ranking de maior produção no país e oferta para o mercado interno e externo  como principais commodities o açúcar em todas as suas formulas e o etanol também para vários seguimentos, anidro para misturar na gasolina conforme previsto na legislação brasileira, hidratado que é o etanol encontrado nos postos para o abastecimento de veículos, padrão japão utilizado para fabricação de medicamentos, perfumaria e exportação.

 

Apesar da queda de investimentos no setor e um numero alto de usinas sucroalcoleiras fechando, o Brasil ainda é pioneiro no quesito utilização de combustíveis provenientes de fontes renováveis e sustentáveis.

 

O país se encontra na vanguarda no mundo, em pesquisas por novos produtos que estejam alinhados a estes objetivos, por exemplo, o investimento em pesquisa, desenvolvimento e implantação de usinas piloto, especializadas na produção de etanol de segunda geração, produto feito pelo bagaço processado, ou seja pelos resíduos da fabricação das usinas padrão, ao invés da queima do bagaço imediata é feita uma nova linha de produção para este bagaço processado e dele é extraído o máximo de sua capacidade para produção do etanol de segunda geração, depois o resíduo deste segundo reprocessamento é queimado e transformado em energia.

 

O governo tem investido no assunto em parceria com o setor privado e o país hoje conta com três usinas piloto operando na geração de E2G (etanol de segunda geração), são encontrados também alguns investimentos por parte do BNDS incentivando pesquisas sobre alternativas mais rentáveis e eficientes para a produção deste produto.

 

Um tímida evolução no assunto, começa a surgir, o que demonstra que apesar do pais estar atrasado em vários assuntos discutidos mundialmente, sustentabilidade e independência energética, ainda estão em pauta na ata do governo.

http://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-evolucao-no-assunto-energias-renovaveis-e-o-papel-no-brasil/93701/

 

 

ATENCIOSAMENTE

 

Alexandre Kellermann

 

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