Entra ano, sai ano, a Intel sempre destaca a economia de energia que alcança com suas novas famílias de processadores. O Skylake é mais eficiente que o Broadwell, que é mais eficiente que o Haswell. No futuro, no entanto, o desejo da fabricante de criar chips de baixo consumo de energia, misturado com a indústria chegar aos limites dos transistores de silício, pode significar ter de sacrificar o poder de processamento em nome da eficiência energética – pelo menos inicialmente.
A noção da Intel colocar a eficiência energética à frente do desempenho vem do diretor de tecnologia e produção da empresa, William Holt, conforme reportado pelos sites Extreme Tech e MIT’s Technology Review. Holt estava fazendo prognósticos sobre o futuro do silício durante o evento International Solid-State Circuits Conference na semana passada.
“Vamos ver grandes transições”, afirmou. “As melhores melhorias de tecnologia pura que podemos fazer vão trazer melhorias no consumo de energia, mas vão reduzir a velocidade.”
Por que isso importa
O potencial foco da Intel no consumo de energia é um sinal do cenário atual do mercado de tecnologia. Como o Extreme Tech aponta, o foco principal dos processadores é colocar mais desempenho dentro de chips menores e menores. Agora, no entanto, esses chips precisam ser cada vez mais eficientes com o consumo de energia para ampliar o tempo de vida dos smartphones, laptops e outros aparelhos que usam bateria.
Além disso, data centers com serviços baseados na nuvem como assistentes digitais, armazenamentos de arquivos e streaming de mídia exigem cada vez mais processadores com consumo eficiente de energia.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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