Cientistas da Universidade de Lund estão seguindo um caminho diferenciado no desenvolvimento da supercomputação com resultados que realmente parecem saídos da ficção científica. Foi criado um biocomputador, do tamanho de um livro, que se alimenta de proteínas para realizar operações matemáticas operando em paralelo, diferente da operação em sequência feita por supercomputadores tradicionais. E isso com impressionante eficiência energética.
Segundo informações dos pesquisadores, o biocomputador deles requer menos de 1% de energia do que um transistor tradicional precisa para realizar um passo de um cálculo. Além disso, a capacidade dele de operar em paralelo ao invés de em sequência garantiria soluções de problemas bem mais rápidas. O tamanho final reduzido também pode ser considerado uma vantagem. O Watson da IBM, por exemplo, referência em supercomputação, é tão exigente em espaço (como mostrado na imagem abaixo) quanto é em energia, tendo 90 módulos de servidor.
O biocomputador em questão, no momento, é apenas um modelo em desenvolvimento, mas os cientistas por trás do projeto afirmam que não estamos distantes de ver a tecnologia realizando tarefas cada vez mais complexas.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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