No final de uma visita ao Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, em Vila Nova de Famalicão, Caldeira Cabral explicou que, além daquele fundo, os centros tecnológicos portuguesas serão apoiados por um fundo de "mobilidade" para "criar mais emprego científico" e para a melhoria de eficiência energética na indústria.
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"O que viemos dizer é que a política destes últimos anos de abandono a estes centros tecnológicos acabou. Vamos ter programas concretos de apoio ao financiamento destes centros tecnológicos, de apoio à vinda de pessoal qualificado em relação de colaboração com as universidades", anunciou o governante.
Segundo Caldeira Cabral, o objetivo é "apoiar com programas integrados, responsáveis, exigentes, mas que reconheçam que o trabalho que se faz [nos centros tecnológicos] é muito válido, garantiu a sobrevivência de muitos setores tradicionais e fez com que passassem de setores tradicionais a competitivos e muito mais tecnológicos".
Por isso, explicou, o apoio àquelas valências passa também por programas de "mobilidade para que se possa criar mais emprego científico, nomeadamente de doutorados nos centros tecnológicos, e medidas de fundo de apoio ao investimento e à melhoria de eficiência energética na indústria".
Apesar do anúncio feito hoje, Caldeira Cabral remeteu para 15 de março mais detalhes sobre estes apoios, dia em que irá reunir-se com todos os centros tecnológicos do país.
O titular da pasta da Economia salientou ainda o "papel muito importante" dos centros tecnológicos para as empresas.
"Permitem às empresas melhorar a sua qualidade e certificar-se, conseguir chegar a mercados mais exigentes ou serem fornecedores de mercados mais exigentes, como os grandes grupos alemães, franceses ou americanos, que exigem garantia e certificação muito elevada que as empresas só por si não conseguiam manter, mas apoiando-se nestes centros conseguem", referiu.
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Alexandre Kellermann
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