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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Consumidores economizam R$ 1,2 bi na conta de energia em 2016

A Comerc Energia, maior gestora de energia do país, apurou economia de R$ 1,2 bilhão na conta de energia de 1.078 unidades sob sua gestão em 2016, uma redução de 22,55% em relação às tarifas do mercado cativo. Ainda em 2016, a empresa deve observar um crescimento de 125% no número de unidades de consumo sob sua gestão, em um total de 1.350 unidades. Até o fim do ano, o número de empresas em carteira deve totalizar 750, com crescimento de 150% em relação a 2015. Já a carga de energia sob gestão deve atingir 2850 MW médios, 21% superior à verificada no ano passado. Com isso, a Comerc mantém a liderança no mercado livre de energia, com 15% de participação em montante de energia sob gestão.

 

“O ano de 2016 foi marcado pela migração de consumidores para o mercado livre. Desde 2012, os preços no mercado cativo estavam represados em função da MP 579, que reduziu em 20% as tarifas mesmo com um cenário hidrológico crítico”, explica Cristopher Vlavianos, Presidente da Comerc Energia. “O custo real da energia ficou sendo bancado com recursos do Tesouro, até que, em 2016, o governo teve que passar a aplicar o custo real nas tarifas, que tiveram altas expressivas”, completa o executivo. “Neste momento, a diferença de preços entre os mercados cativo e livre ficou evidente, favorecendo a migração de consumidores”.

 

Entre os clientes da Comerc, os setores que lideraram a adesão ao mercado livre em 2016 foram empresas alimentícias, seguidas pelo segmento de serviços, de manufaturados, shopping centers e plásticos. “Nós já havíamos estabelecido uma parceria com essas empresas há vários meses, analisando o contexto e as condições de cada uma, com o objetivo de identificar o momento ideal para a migração de cada uma delas”, afirma Vlavianos.

 

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado deve ter 4.367 consumidores livres e especiais até o final de dezembro, um crescimento de 139% em relação a 2015. O ano de 2016 foi particularmente marcado pelo aumento no número de consumidores especiais, que possuem demanda contratada entre 500 kW e 3.000 kW e devem contratar energia de fontes renováveis incentivadas pelo governo. Segundo a CCEE, até o fim do ano, o país deverá contar com 3.525 consumidores desse tipo, o que representa um crescimento de 193%. Os consumidores livres, que têm demanda contratada superior a 3.000 kW e podem contratar qualquer fonte de energia, devem totalizar 842, com aumento de 35% sobre o mesmo período do ano passado.

 

Vlavianos explica que o crescimento acentuado em 2016 também tem relação com o tempo necessário para um consumidor migrar para o mercado livre de energia. “Entre o consumidor entrar com o pedido de migração até começar a consumir de fato no mercado livre, são necessários aproximadamente seis meses para a realização de todos os trâmites burocráticos”, diz o presidente da Comerc. “Então, boa parte dos consumidores que efetivamente entraram no mercado livre em 2016, já tinham iniciado o processo em 2015, que foi o ano de eclosão da crise no país”.

 

Vlavianos ressalta que, além da redução de custos, há outros motivos que levam as empresas a buscarem o mercado livre de energia. A principal é a previsibilidade do custo da conta de energia, que não está sujeita às oscilações do mercado cativo. Com um contrato de curto, médio ou longo prazo, o consumidor livre torna-se imune às alterações de preço de energia que ocorrem com a aplicação das bandeiras tarifárias. “No mercado livre, o preço da energia muda apenas nos reajustes anuais, de acordo com os índices previamente acordados em contrato. Isso proporciona uma segurança semelhante à das operações de hedge cambial, já muito utilizadas pelas empresas para proteção contra oscilações no câmbio, por exemplo”, esclarece.

 

Outra razão apontada por empresas para a sua adesão ao mercado livre é a possibilidade de escolherem a fonte de energia da qual desejam consumir. Os consumidores especiais devem, necessariamente, contratar energia de fontes incentivadas pelo governo, como eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No entanto, de acordo com Vlavianos, “é cada vez maior o número de consumidores livres que preferem contratar energia dessas fontes renováveis, por conta de políticas de responsabilidade ambiental das empresas”. Desde 2009, a Comerc Energia concede aos seus clientes o Certificado Comerc-Sinerconsult de Energia Renovável, atestando a contratação de fontes limpas e calculando a quantidade de emissões de gás carbônico evitada por cada empresa. A empresa já emitiu mais de 1.600 Certificados, revelando que seus clientes deixaram de emitir 1,76 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera entre 2009 e 2015, o que equivale ao benefício proporcionado pelo plantio de 11,727 milhões de árvores.

 

Enquanto diversos setores enfrentaram os reflexos de uma economia em crise, 2016 foi um ano particularmente positivo para a Comerc Energia. “De um lado, diversificamos nossos serviços, investindo nas frentes de eficiência energética e energia solar. De outro, abrimos quatro novos escritórios pelo país, em Manaus (AM), São José dos Campos, Campinas (SP) e Bento Gonçalves (RS), para ficarmos mais perto de nossos clientes”, conta Vlavianos. A Comerc também mudou sua sede para um espaço duas vezes maior que o anterior, de forma a abrigar o crescimento de 72% na sua equipe, que deve terminar o ano com mais de 200 colaboradores.

 

Os planos para 2017 são otimistas. Vlavianos prevê crescer 20% em faturamento e 35% no número de clientes da Comerc. “Isso será possível com a ampliação de nossa participação no mercado”, conclui.

 

(Redação – Agência IN)

http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/consumidores-economizam-r-1-2-bi-na-conta-de-energia-em-2016

 

 

Atenciosamente

 

Alexandre Kellermann

 

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