5G: no futuro, tecnologia será tão necessária quanto a eletricidade O vice-presidente da Comissão Europeia Andrus Ansip previu que, no futuro, a infraestrutura móvel de quinta geração (5G) seja tão necessária como a eletricidade, já que esta rede, mais rápida e potente, abrangerá toda "a vida real". "Quando não há eletricidade, enfrentamos sérios problemas. Se, no futuro, não houver 5G, não haverá eletricidade, não haverá gás, não haverá vida, estaremos a voltar atrás na história", salientou o responsável pelo executivo comunitário para a área do Mercado Único Digital em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas. Assumido como uma aposta da Comissão Europeia em 2016, altura em que foi criado um plano de ação, o 5G será, segundo Andrus Ansip, "necessário para tudo e todos". "Não só a indústria europeia vai precisar de 5G […], como todas as partes da vida real. Os hospitais, os bancos, toda a vida vai depender do 5G", precisou. O 5G é a quinta geração de rede móvel e vem suceder ao 4G. Nesta nova tecnologia móvel haverá mais velocidade, maior cobertura e mais recursos. Além de ser aplicado às comunicações móveis, o 5G será ainda crucial para áreas do cotidiano, mas também para potencializar outros avanços tecnológicos, nomeadamente nos carros Por NOTICIAS AO MINUTO - QUARTA-FEIRA 1 DE MAIO DE 2019 ÀS 09:08 © DR 5/1/2019 5G: no futuro, tecnologia será tão necessária quanto a eletricidade - CenárioMT https://www.cenariomt.com.br/2019/05/01/5g-no-futuro-tecnologia-sera-tao-necessaria-quanto-a-eletricidade/ 2/4 autônomos. Isto porque a potência desta rede de quinta geração vai além da rapidez nos 'uploads' e 'downloads' e assenta, sobretudo, na redução da latência, ou seja, do tempo de resposta de um aparelho a partir do momento em que recebe a ordem até a executar. Quanto menor for a latência, mais rápida é a reação de um aparelho acionado à distância. Isto aplica-se aos eletrodomésticos e a outros aparelhos, incluindo os que estão ligados à internet, que passarão a ser mais eficientes, nas áreas do entretenimento, agricultura, indústria, saúde, energia e na realidade virtual. "O 5G não se centra só numa velocidade 10 vezes superior e num consumo 10 vezes inferior, mas sim no aumento exponencial da informação. O 5G significa também o fim da latência e isso é muito melhor [porque] permite usar o 5G em qualquer área, como nas dos carros autônomos", adiantou Andrus Ansip. O responsável notou que, tal como estava previsto em 2016, um dos objetivos de Bruxelas continua a ser o de "as redes 5G atingirem, pelo menos, 100 Mbps [megabyte] por segundo, quer sejam zonas rurais ou urbanas" da União Europeia (UE). "Os operadores têm de comercializar redes 5G em pelo menos uma grande cidade por país até 2020 e fazê-lo de forma abrangente até 2025", referiu o vice-presidente da Comissão Europeia. Ao todo, será necessário "um investimento de cinco mil milhões de euros" nesta tecnologia nos próximos anos, estimou Andrus Ansip, tendo em conta a aposta do setor privado, como também as verbas comunitárias alocadas. Sobre estes últimos fundos, o responsável admitiu ser difícil quantificar, já que são aplicados em várias áreas, como a investigação, a inovação e, sobretudo, a cibersegurança, setor sobre o qual a UE tem estado em alerta devido às suspeitas de espionagem que recaem sobre os dispositivos da fabricante chinesa Huawei. O programa digital europeu, lançado em meados do ano passado, apontava uma verba de cerca de dois mil milhões de euros para a cibersegurança nos Estados-membros. Andrus Ansip adiantou à Lusa que o 5G é, "definitivamente, uma prioridade" de Bruxelas, razão pela qual o executivo comunitário tem feito e vai continuar a fazer "investimentos em quantias notáveis".
Sandro Geraldo Bagattoli
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