| Os dois maiores submercados do país, o Sudeste/Centro-Oeste e o Sul apresentaram redução na projeção de vazões para o final do mês quando comparado à previsão da semana passada. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico, que divulgou nesta sexta-feira, 13 de setembro, a revisão 2 do Programa Mensal de Operação para o mês. A energia natural afluente esperada para o final do período nessas duas regiões recuou de 75% para 72% e de 37% para 26% da média de longo termo, respectivamente. No Nordeste, a previsão variou em 1 ponto porcentual para cima, passou a 44% e no Norte recuou na mesma proporção, para 68% da média histórica. A expectativa do ONS é de que a carga no SIN encerre o mês com uma expansão de 3,2%, resultado do crescimento nas duas maiores regiões, sendo 4,4% no SE/CO, associada à acentuada elevação das temperaturas nas capitais nos últimos dias, comportamento diferente do que vinha sendo observado anteriormente. No Sul é de 5,4%. A taxa de crescimento esperada no NE é prevista uma queda de 3,7% e no Norte expansão de 4,6% em função da retomada de um consumidor livre a partir do mês de maio. Como consequência o CMO aumentou em todo o país, mas está descolado entre os submercados SE/CO e Sul e os NE e Norte. Nos dois primeiros, o valor médio está em R$ 220,24/MWh, resultado dos patamares de carga pesado e médio em R$ 222,83/MWh e o leve em R$ 217,39/MWh. No NE o médio está em R$ 213,62/MWh com a carga média e pesada em R$ 217,98/MWh e leve em R$ 298,82/MWh, mesmo valor para esse mesmo patamar no Norte que por sua vez tem a pesada e a média estabelecidas em R$ 218,72 MWh, o que elevou o valor médio a R$ 214,01/MWh. Fonte: Canal Energia – 13/09/2019 |
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