Da Agência Ambiente Energia - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em parceria com a ArcelorMittal BioEnergia, está investindo R$ 8 milhões em um projeto de pequisa e desenvolvimento que utiliza os gases obtidos no processo de carbonização da madeira, realizado para a produção de biorredutor (carvão vegetal). O projeto prevê o uso de uma Unidade de Produção de Energia (UPE) Buritis, localizada no município de Martinho Campos (MG), com potência de 1 MW a 2,5 MW, que aproveitará os gases do processo para gerar energia elétrica.
Segundo a Cemig, o projeto está no começo, com duração prevista de 36 meses de desenvolvimento. "Sob a ótica de eficiência energética, é um recurso que é perdido. Mas o processo de produção de carvão vegetal não tem outra forma de ser executado", explica o gerente do projeto, Cláudio Homero Ferreira da Silva, da Gerência de Alternativas Energéticas da Cemig.
Com as seis maiores empresas produtoras de biorredutor de Minas Gerais, a Cemig estima uma capacidade de geração de 125 MW no estado. Essa potência é equivalente à da Usina Termelétrica de Igarapé (132 MW) ou à dos parques eólicos que a Cemig adquiriu no Ceará (99 MW), de acordo com a Cemig.
Para Cláudio Homero, "o protótipo será um dos mais avançados na utilização de biomassa, sendo pioneiro e ambicioso, além de elegível como mecanismo de desenvolvimento limpo, agregando ao sistema elétrico energia de fonte limpa e renovável".
http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2010/11/bioenergia-cemig-pesquisa-solucao/7602

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