A estiagem prolongada fez o Brasil a perder, em 2013, a vice liderança entre os maiores produtores de hidreletricidade do mundo. A produção das UHEs brasileiras caiu 7%, para 385,4 terawatts-hora (TWh) no ano, contra 391,6 TWh do Canadá e 911,6 TWh da líder China. O Brasil ocupava o segundo lugar do ranking elaborado desde 2007, quando ultrapassou o atual segundo colocado. As conclusões constam no BP Energy Review, relatório anual sobre o cenário energético mundial elaborado pela petroleira britânica.
Segundo o documento, a participação da geração hidrelétrica na matriz caiu para 69%, ante 75% em 2012 e 81% em 2011. "A redução da hidreletricidade contribuiu para um robusto crescimento no consumo de óleo e gás natural, para 6,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (mtep) e 5,4 mtep - percentualmente a alta foi de 5,8% e 19,2%, respectivamente.
Nuclear (-8,4%) e carvão (-1,8%) foram outras fontes que registraram retração no último ano. As fontes renováveis, por sua vez, apresentaram crescimento de 32,2%. O relatório considera neste grupo biomassa, eólica, solar, geotérmica e resíduos sólidos. "O consumo energético brasileiro aumentou 3,2% em 2013 e representou 2,2% do total global. O consumo cresceu pelo quarto ano consecutivo", aponta o estudo.
Como resultado da redução da geração hidrelétrica, a BP aponta que o Brasil também atingiu o recorde de emissões de gás carbônico, com crescimento de 6,7% em 2013. Trata-se do quarto aumento consecutivo das emissões brasileiras.
http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=17189&id_tipo=2&id_secao=2
Postar um comentário