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terça-feira, 1 de julho de 2014

Ventos a favor da energia renovável

 

SÃO PAULO - Há apenas dez anos na nossa matriz energética (desde que foi criado o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, em 2004), a fonte eólica já é a segunda mais competitiva do País. Pelas contas da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE¬ólica), a expectativa é chegar ao fim de 2018 com 14,8 gi¬gawatts (GW) instalados, totalizando investimento de R$ 65 bilhões. Isso significa triplicar a capacidade atual de 4,6 GW, distribuída em 186 parques espalhados pelo Brasil.

 

Apesar de ter crescido em ritmo frenético ao longo de uma década, a fonte eólica tem participação de apenas 3% na matriz elétrica brasileira. A aposta de especialistas do setor é que no futuro essa fatia chegue a 30%, acompanhando a tendência de países como a Dinamarca. Concentrando as maiores jazidas de ventos do Brasil, o Nordeste detém 80% dos investimentos no setor. Dos 186 parques em operação, 63 estão no Rio Grande do Norte, 36 no Ceará e 27 na Bahia. Pernambuco e Piauí também despontam na corrida pelos ventos.

 

A presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, conta que a energia eólica começou a avançar no Brasil, a partir de 2009, depois que o setor já tinha passado por uma revolução tecnológica na Europa e nos Estados Unidos. "Esses investimentos permitiram baixar os custos e tornar a energia eólica mais competitiva. Em 2004, quando o governo criou o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), o preço do megawatt-hora (MWh) estava na casa de R$ 300. Hoje, nos últimos leilões, baixou para R$ 125, mais caro apenas do que a energia hi¬drelétrica", compara.

http://www.dci.com.br/especial/ventos-a-favor-da-energia-renovavel-id402636.html

 

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