Maiores reduções de custo e menores impactos no meio ambiente. A aplicação de práticas de eficiência energética no Brasil promete gerar benefícios tanto no âmbito econômico quanto no ambiental, e vem sendo buscada em diversas frentes pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), que fomenta e estimula projetos voltados à redução do consumo energético no país. Embora ainda pouco aplicadas pelo mercado brasileiro, as práticas de eficiência podem gerar amplas vantagens aos bolsos de empresários e dos consumidores finais.
Apenas no setor elétrico, essa economia pode chegar a R$ 20 bilhões, com o potencial de dobrar se forem incluídos outros setores, afirma o presidente da Abesco, Rodrigo Aguiar, que enxerga com bons olhos as perspectivas para os próximos anos.
Para que as práticas de redução se consolidem no país, é necessária a criação de um plano de eficiência energética nacional que determine regras e metas para o segmento, explica Aguiar, o que poderá levar à ampliação de um mercado ainda restrito no Brasil. Responsável por uma larga fatia do consumo de energia no país, o setor industrial ainda carece de iniciativas voltadas par a esse fim. “Hoje, o nosso pior desempenho é na área industrial. O setor tem que acordar para isso”.
Com Petronotícias
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Alexandre Kellermann
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