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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

SP diminui consumo na Iluminação Pública

Um parque formado por 563 mil pontos de luz com consumo de 50 GWh mensais. Esse é um pequeno retrato da iluminação pública da cidade de São Paulo. A quantidade é quase seis vezes maior que o parque de iluminação de Paris, na França, com 150 mil pontos, considerada a cidade luz. Ou de Nova Iorque, nos Estados Unidos, com 312 mil pontos, e do Rio de Janeiro, com 390 mil. Por isso, uma das preocupações da prefeitura paulistana é reduzir ao máximo o consumo de energia dessas lâmpadas instaladas em 496 mil unidades de iluminação.

O responsável por esse volumoso trabalho é o Departamento de Iluminação Pública da cidade (Ilume), que está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços. O Ilume se uniu à AES Eletropaulo para realizar uma série de ações, muitas sob o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz). O Ilume, segundo a asessoria de imprensa da secretaria, está desenvolvendo novas tecnologias, como sistema piloto de monitoramento remoto da rede de iluminação pública, utilização de lâmpadas de indução eletromagnética em túneis, lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão tubular, além de LEDs.

A preocupação com a eficiência energética do parque de iluminação começou em 2003, quando o Ilume iniciou o investimento em escala na modernização do sistema paulistano, com a substituição do conjunto de iluminação para conjunto com lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão. No ano seguinte, a prefeitura assinou o contrato do Reluz, que eficientizou 112.397 pontos, com investimentos de R$ 66 milhões, sendo R$ 18 milhões da AES Eletropaulo. Segundo Artur Tavares, diretor de Marketing e Clientes da distribuidora, a economia conseguida foi de 25 GWh/ano. A demanda evita ficou em 4,3 MW.

"Os benefícios não são só técnicos. Uma iluminação melhor ajuda a aumentar a segurança de veículos e pedestres", ressaltou o executivo, acrescentando que o projeto foi elogiado pela Eletrobrás. Os programas de eficientização também chegaram aos túneis da cidade. Três importantes túneis foram beneficiados: Nove de Julho, Sebastião Camargo e Jânio Quadros. Os projetos receberam investimentos de R$ 4 milhões e foram concluídos em janeiro.


Prefeitura de São Paulo já conseguiu reduzir a conta de energia em R$ 2,7 milhões, entre 2007 e 2008, devido às ações de eficiência energética adotadas na cidade, segundo estimativa da Eletropaulo. O Ilume calcula que as ações já conseguiram reduzir o consumo de energia em 32%.

De acordo com o Ilume, foram substituídas 3.006 lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão por 1.169 pontos de indução eletromagnética, ou seja, uma redução no número de lâmpadas de aproximadamente 60%, com diminuição do consumo de energia elétrica de cerca de 80%. "Isso representa uma economia de R$ 1 milhão por ano para a prefeitura", disse Tavares, da Eletropaulo. Um benefício colateral foi o fim dos roubos de cabos no túnel 9 de julho, entregue em setembro de 2008. Os cabos foram colocados na parte alta central do túnel impedindo o acesso dos ladrões.

"Não temos mais roubo de cabos. Além disso, há melhora da condição de trafegabilidade", observou o executivo. A prefeitura e a Eletropaulo estão discutindo a ampliação do programa de túneis para o Ayrton Senna. A empresa atuou também na modernização da iluminação pública da comunidade de Paraisópolis, uma das maiores favelas de São Paulo. Lá, de acordo com Tavares, foram eficientizados 1,4 mil pontos em um investimento de R$ 600 mil.

De acordo com cálculos da Eletropaulo, a prefeitura de São Paulo já conseguiu reduzir a conta de energia em R$ 2,7 milhões, entre 2007 e 2008, devido às ações de eficiência energética implementadas na cidade. O Ilume calcula que as ações já conseguiram reduzir o consumo de energia em 32%, lembrando que o consumo atual está em 50 GWh/mês. Atualmente, o sistema de iluminação conta com 563 mil lâmpadas instaladas, sendo 282 mil de vapor de sódio de alta pressão, com equipamentos auxiliares e demais componentes mais eficientes.

"A Eletropaulo e o Ilume buscam a qualidade de vida de forma rentável e sustentável. Tem-se que buscar a eficiência energética em um bem escasso como a energia", definiu Tavares, da Eletropaulo.

http://www.eletrobras.com/elb/procel/main.asp?View=%7BEA5783EB-3CC4-4255-995E-98B9D1391764%7D&Team=¶ms=itemID=%7B7A8080B4-8008-46C0-A1A1-4A9FCFD6E0F3%7D%3B&UIPartUID=%7BD90F22DB-05D4-4644-A8F2-FAD4803C8898%7D

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