RIO - O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, revelou hoje que as obras da Usina Hidrelétrica Binacional de Garabi, na fronteira com a Argentina, e da usina Inambari, no Peru, poderão começar a operar em 2010. O executivo afirmou que o projeto de Garabi está mais avançado e que, atualmente, a previsão é de construção de duas usinas na região (Rio Uruguai), com capacidade total de 2.900 MW.
O projeto de Garabi foi recentemente alterado. Anteriormente, a previsão era construir apenas uma hidrelétrica, com capacidade de 1.800 MW. " Nosso objetivo é terminar o mandato (na Eletrobrás) com alguma coisa já feita em Garabi " , afirmou o executivo, para depois garantir que a meta é viabilizar o início das obras em 2010.
No Peru, Inambari seria a primeira de seis usinas projetadas pela Eletrobrás para a construção no país vizinho. A unidade teria capacidade de 2.000 MW, a um custo estimado de cerca de US$ 4 bilhões. O conjunto das seis usinas peruanas tem custo de US$ 16 bilhões.
O presidente da Eletrobrás ressaltou que a previsão é de que a estatal tenha participação minoritária nas usinas peruanas. Juntos, os empreendimentos projetados teriam capacidade de gerar cerca de 7.500 MW, sendo a maior parte destinada ao consumo brasileiro.
O secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, comentou que os dois países irão discutir um tratado, que, segundo ele, seria a melhor forma de disciplinar o envio da energia produzida no Peru para o sistema elétrico brasileiro.
Muniz Lopes disse ainda que a Eletrobrás acompanha de perto a discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade do decreto que eximiu a Petrobras da obrigação de seguir a lei de licitações em determinados projetos. Segundo ele, a decisão do STF valerá também para a Eletrobrás, que aguarda decreto presidencial que a dispense de determinadas burocracias inerentes às licitações, acelerando, assim, a realização de alguns projetos.
A obrigação de seguir as regras de licitação é, segundo Muniz Lopes, uma das razões que leva a estatal a entrar com sócia minoritária em projetos de geração de energia.
" Imagina a licitação para a construção de uma barragem. Quanto tempo demoraria? " , questionou. " Teremos, com o decreto, mais flexibilidade " , acrescentou o presidente da Eletrobrás.
Com relação à polêmica envolvendo o patrocínio da Eletrobrás ao Vasco da Gama, o executivo afirmou que a ideia é estampar na camisa do clube a propaganda dos programas de eficiência energética tocados pela estatal.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/15/usinas-na-argentina-no-peru-podem-funcionar-em-2010-diz-eletrobras-755879550.asp
O projeto de Garabi foi recentemente alterado. Anteriormente, a previsão era construir apenas uma hidrelétrica, com capacidade de 1.800 MW. " Nosso objetivo é terminar o mandato (na Eletrobrás) com alguma coisa já feita em Garabi " , afirmou o executivo, para depois garantir que a meta é viabilizar o início das obras em 2010.
No Peru, Inambari seria a primeira de seis usinas projetadas pela Eletrobrás para a construção no país vizinho. A unidade teria capacidade de 2.000 MW, a um custo estimado de cerca de US$ 4 bilhões. O conjunto das seis usinas peruanas tem custo de US$ 16 bilhões.
O presidente da Eletrobrás ressaltou que a previsão é de que a estatal tenha participação minoritária nas usinas peruanas. Juntos, os empreendimentos projetados teriam capacidade de gerar cerca de 7.500 MW, sendo a maior parte destinada ao consumo brasileiro.
O secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, comentou que os dois países irão discutir um tratado, que, segundo ele, seria a melhor forma de disciplinar o envio da energia produzida no Peru para o sistema elétrico brasileiro.
Muniz Lopes disse ainda que a Eletrobrás acompanha de perto a discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade do decreto que eximiu a Petrobras da obrigação de seguir a lei de licitações em determinados projetos. Segundo ele, a decisão do STF valerá também para a Eletrobrás, que aguarda decreto presidencial que a dispense de determinadas burocracias inerentes às licitações, acelerando, assim, a realização de alguns projetos.
A obrigação de seguir as regras de licitação é, segundo Muniz Lopes, uma das razões que leva a estatal a entrar com sócia minoritária em projetos de geração de energia.
" Imagina a licitação para a construção de uma barragem. Quanto tempo demoraria? " , questionou. " Teremos, com o decreto, mais flexibilidade " , acrescentou o presidente da Eletrobrás.
Com relação à polêmica envolvendo o patrocínio da Eletrobrás ao Vasco da Gama, o executivo afirmou que a ideia é estampar na camisa do clube a propaganda dos programas de eficiência energética tocados pela estatal.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/15/usinas-na-argentina-no-peru-podem-funcionar-em-2010-diz-eletrobras-755879550.asp
Postar um comentário