A substituição das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas cresce de forma acelerada. Somente no ano passado foram 100 milhões de unidades vendidas, um crescimento de 25% sobre o período anterior. Pelos cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), o mercado de incandescentes está em 300 milhões de unidades, mas em gradual retração. Isso se deve à economia proporcionada pela lâmpada fluorescente, que reduz o consumo de energia em até 80%.
Essas lâmpadas, em grande parte importadas da China, precisam passar por uma certificação e, para isso, é necessário testes em laboratório. Os Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica, Calibração e Ensaios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Labelo/PUCRS) são o principal local para testes. O Labelo conta com uma estrutura com tecnologia de ponta montada em 3,5 mil metros quadrados, onde trabalham 100 pessoas.
"No Labelo são realizados ensaios de tipo e de acompanhamento para os produtos elétricos com certificação compulsória no Brasil referente à segurança elétrica. Também são realizados os ensaios de eficiência energética para os produtos que integram o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e o Procel da Eletrobrás", explica Álvaro Theisen, vice-diretor do laboratório. Em 2005 foi inaugurado, com o apoio da Eletrobrás, um novo complexo de laboratórios para a área de eficiência energética.
Para Theisen, o laboratório já atingiu "um porte significativo". "Não estão previstas novas expansões", completa em entrevista ao Portal Procel Info. O Labelo é um departamento autônomo da PUCRS, criado em 1966. O laboratório atua desde 1998 na área de metrologia, realizando calibrações e ensaios para a indústria nacional.
Nessa transição do mercado de iluminação, de lampâdas incandescentes para fluorescentes compactas, a qualidade dos produtos virou uma questão importante. Segundo Theisen, o mercado vive "um momento delicado" visto que os fabricantes estão na China, onde a qualidade dos produtos ainda apresenta problemas de variabilidade.
"Quando se pensa em país, e não em uma simples residência, sem dúvida a troca da tecnologia das lâmpadas tem um grande impacto sobre o consumo de energia para o sistema elétrico brasileiro", avalia vice-diretor do Labelo
"Ou seja, há produtos de qualidade, mas ainda não se pode assegurar que todos do mesmo lote apresentam características dentro do especificado", frisa o vice-diretor do laboratório. Ele afirmou que, ao mesmo tempo que a tecnologia avança, o alto volume comercializado provoca problemas com a constância da qualidade.
"Porém, mesmo com estes problemas ainda temos um ganho muito grande quando comparamos com a tecnologia das lâmpadas incandescentes, que é a tecnologia que as lâmpadas fluorescentes compactas chinesas estão substituindo", ressalta Thiesen. A principal vantagem dos novos modelos é, certamente, a economia proporcionada em relação à incandescente.
Theisen observa que a troca das lâmpadas tem um forte impacto sobre o consumo de energia quando vista acumulativamente. "Quando se pensa em país, e não em uma simples residência, sem dúvida a troca da tecnologia das lâmpadas tem um grande impacto sobre o consumo de energia para o sistema elétrico brasileiro", avalia.
O vice-diretor do Labelo vê a atitude do brasileiro quanto aos níveis de eficiência energética se fortalecendo em direção a uma maior conscientização. "Hoje já se pode afirmar que para muitos consumidores a presença do selo Procel já é um fator decisivo no momento da compra", diz. Essa mudança de comportamento também influencia os fabricantes, que se esforçam para ter pelo menos um produto com o selo na linha.
"Como este comportamento já foi observado pelos fabricantes, é unanimidade entre eles a necessidade de que exista em sua linha de produtos pelo menos um modelo que possa ostentar o selo sob pena de perderem mercado", observa.
http://www.eletrobras.com/elb/procel/main.asp?View=%7BEA5783EB-3CC4-4255-995E-98B9D1391764%7D&Team=¶ms=itemID=%7B152226FA-3D01-423F-8DF0-1FC427446152%7D%3B&UIPartUID=%7BD90F22DB-05D4-4644-A8F2-FAD4803C8898%7D
Essas lâmpadas, em grande parte importadas da China, precisam passar por uma certificação e, para isso, é necessário testes em laboratório. Os Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica, Calibração e Ensaios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Labelo/PUCRS) são o principal local para testes. O Labelo conta com uma estrutura com tecnologia de ponta montada em 3,5 mil metros quadrados, onde trabalham 100 pessoas.
"No Labelo são realizados ensaios de tipo e de acompanhamento para os produtos elétricos com certificação compulsória no Brasil referente à segurança elétrica. Também são realizados os ensaios de eficiência energética para os produtos que integram o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e o Procel da Eletrobrás", explica Álvaro Theisen, vice-diretor do laboratório. Em 2005 foi inaugurado, com o apoio da Eletrobrás, um novo complexo de laboratórios para a área de eficiência energética.
Para Theisen, o laboratório já atingiu "um porte significativo". "Não estão previstas novas expansões", completa em entrevista ao Portal Procel Info. O Labelo é um departamento autônomo da PUCRS, criado em 1966. O laboratório atua desde 1998 na área de metrologia, realizando calibrações e ensaios para a indústria nacional.
Nessa transição do mercado de iluminação, de lampâdas incandescentes para fluorescentes compactas, a qualidade dos produtos virou uma questão importante. Segundo Theisen, o mercado vive "um momento delicado" visto que os fabricantes estão na China, onde a qualidade dos produtos ainda apresenta problemas de variabilidade.
"Quando se pensa em país, e não em uma simples residência, sem dúvida a troca da tecnologia das lâmpadas tem um grande impacto sobre o consumo de energia para o sistema elétrico brasileiro", avalia vice-diretor do Labelo
"Ou seja, há produtos de qualidade, mas ainda não se pode assegurar que todos do mesmo lote apresentam características dentro do especificado", frisa o vice-diretor do laboratório. Ele afirmou que, ao mesmo tempo que a tecnologia avança, o alto volume comercializado provoca problemas com a constância da qualidade.
"Porém, mesmo com estes problemas ainda temos um ganho muito grande quando comparamos com a tecnologia das lâmpadas incandescentes, que é a tecnologia que as lâmpadas fluorescentes compactas chinesas estão substituindo", ressalta Thiesen. A principal vantagem dos novos modelos é, certamente, a economia proporcionada em relação à incandescente.
Theisen observa que a troca das lâmpadas tem um forte impacto sobre o consumo de energia quando vista acumulativamente. "Quando se pensa em país, e não em uma simples residência, sem dúvida a troca da tecnologia das lâmpadas tem um grande impacto sobre o consumo de energia para o sistema elétrico brasileiro", avalia.
O vice-diretor do Labelo vê a atitude do brasileiro quanto aos níveis de eficiência energética se fortalecendo em direção a uma maior conscientização. "Hoje já se pode afirmar que para muitos consumidores a presença do selo Procel já é um fator decisivo no momento da compra", diz. Essa mudança de comportamento também influencia os fabricantes, que se esforçam para ter pelo menos um produto com o selo na linha.
"Como este comportamento já foi observado pelos fabricantes, é unanimidade entre eles a necessidade de que exista em sua linha de produtos pelo menos um modelo que possa ostentar o selo sob pena de perderem mercado", observa.
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