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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tomar uma decisão correta é um dos principais desafios de um gestor. Saiba como funciona o processo decisório

Tomar uma decisão correta e eficaz talvez seja o principal desafio dos gestores. Uma ação precipitada pode ocasionar problemas para o empresário e para a empresa. Mas como saber se uma ideia é a melhor? Que impactos terá na organização? Como afetará o lucro líquido? Como afetará o retorno do Patrimônio Líquido? Entre tantas interrogações, o que podemos fazer? Para responder a essas perguntas, o Noticenter, com base no livro Inovando e Realizando com Inteligência de Gestão, do presidente da BAV – Assessoria e Tecnologia em Gestão, Detlev Kahrbek, mostra como funciona o processo decisório e como agir diante de decisões mal tomadas.

Tudo começa com uma investigação da necessidade real de uma melhoria no processo de gestão, bem com a tempestividade de ação e planejar se é mesmo a hora de agir. De acordo com o livro escrito por Kahrbek, as decisões estão diretamente ligadas à causa e ao efeito, ou seja, uma ação mal realizada pode trazer problemas a curto, médio ou longo prazo. “É necessário, primeiramente saber onde a empresa está posicionada dentro do mercado para elaborar uma estratégia viável e mais além, partir para a negociação, tomada de decisão, ação e realização para atingir o objetivo desejado”, diz Kahrbek.

Em entrevista ao Noticenter, Detlev Kahrbek conta que o processo decisório é mental, abstrato, invisível, inerente à inteligência e ao arbítrio de cada gestor. Este processo pode ser condensado em quatro etapas: o primeiro passo é a percepção da necessidade de agir com viabilidade de sucesso. Em segundo lugar é a formulação de alternativas de ação ou contingênciais. Em terceiro, a avaliação de benefícios e riscos e em último, o monitoramento da execução da ação. Esses são os cuidados a serem tomados para o sucesso da empresa.

CORRIGINDO ERROS

A primeira dica para corrigir uma decisão mal tomada é a utilização de um diagnóstico. “Assim como para um médico é importante saber do que o paciente está sofrendo, na empresa é fundamental fazer uma investigação dos problemas atuais”, destaca o assessor. Com o diagnóstico, analisando as causas operacionais diante dos efeitos da produtividade, qualidade diante da rentabilidade e geração de caixa, o empresário vai saber onde está a causa-raiz, ou seja, que ações foram feitas que prejudicaram a empresa e que devem ser corrigidas ou sanadas.


Todos os efeitos causados por uma má ou falta de decisão possuem uma causa-raiz. “O resultado de um balanço revela, em termos quantititativos e qualitativos, os efeitos de uma série de causas positivas ou negativas, que irão interferir no resultado final das operações”, diz Kahrbek.

PLANO CORRETIVO E DE MELHORIAS

Após esses processos é necessário implementar o Plano Corretivo e de Melhorias, com projeções e definições automatizadas de novas ações e metas. Os novos objetivos devem ser de ágil e fácil operacionalidade na execução, com definiçao do que melhorar? (valor do benefício); por quanto? (custo); Como?; Quando?; Quem coordena? Como foi feito? Integrando a base operacional com a alta administração, para que todos da empresa tenham a mesma visão e missão, proporcionando mais comunicação e compreensão. “Induzir ao questionamento, à criatividade, à negociação, à decisão, à ação e a realização gerencial de forma que mobilize a informação e o conhecimento do negócio, do topo às bases empresariais, incentivando gestão participativa na obtenção de resultados positivos”, declara o assessor.

COMO FAZER PARA MELHORAR O DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

Para corrigir os problemas, diante das más decisões tomadas, é necessário fixar objetivos e metas, identificar, com o apoio de simulações, as oportunidades, problemas operacionais, organizacionais e riscos conjunturais. “É preciso simular cenários, correções, alternativas e melhorias, com cálculo e projeção da rentabilidade e da geração da caixa e ainda preucupação com a imagem da empresa, satisfação e motivação dos funcionários”, explica Kahrbek.

O administrador precisa, acima de tudo, reajustar suas metas, ações estratégicas e táticas às constantes mudanças conjunturais externas e às mudanças internas, operacionais e organizacionais. “Para reciclar e monitorar o Plano de Melhorias é preciso comparar com as metas e reajustar as ações integradas”, afirma Kahrbek.

COMO IMPLEMENTAR A ESTRATÉGIA EM TODA A ORGANIZAÇÃO

"Para implementar estratégias que auxiliem no processo decisório é preciso integrar as bases operacionais (chão de fábrica e mercado) à alta administração das empresas, na concepção, na execução alavancada e no auto-monitoramento do Plano de Melhorias no sentido de todos puxarem a mesma corda, ao mesmo tempo com mesmo impulso e na mesma direção", diz Kahrbek

COMO MEDIR A ESTRATÉGIA SANEADORA

Primeiramente é preciso medir o desvio entre o desempenho real e a meta, com foco na rententabilidade, lucratividade e geração de caixa, em interação com a produtividade, racionalidade e qualidade dos processos. "É necessário medir o desvio, assim como o médico faz um diagnóstico, parte depois para a identificação, medicação e correção das causas-raíz para curar a doença", destaca Kahrbek

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