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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Empregados qualificados

Os novos parques eólicos em SC não vão gerar só energia, mas também empregos. Para a construção, serão 1,2 mil postos diretos e 6 mil indiretos. Depois de prontos, serão entre 125 e 140 trabalhadores na manutenção e operação dos equipamentos.

O presidente da Impsa, Luis Pescarmona, afirma que os empregos são altamente qualificados na área elétrica, mecânica, eletrônica e engenharia civil. Todos receberão treinamento específico. Os trabalhadores serão locais.

– Faz parte da estratégia. Quanto mais perto os empregados estiverem das máquinas, melhor.

O professor do Laboratório de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Serviços (Lepten) da UFSC, Julio Passos, diz que não se pode falar em energia renovável sem citar pesquisa e estudo. Garante que há profissionais formados na universidade capacitados para atuar nesse setor.

Mauro Passos, do Instituo Ideal, lembra que não se pode depender exclusivamente da energia eólica, porque não há geração permanente. Deve ser complementar a outras fontes, como a hidrelétrica. Não dá para acumular vento, como as usinas hidrelétricas estocam água nas barragens, então uma complementa a outra.

Tecnologia reduziu os ruídos dos aerogeradores

A energia dos ventos apresenta riscos mínimos. Não alaga, não desloca populações nem inunda cidades. O ruído dos aerogeradores, que foi citado como problema, já foi superado com o desenvolvimento da tecnologia.

Passos explica que a interferência na paisagem é o maior impacto. Lembra que no Nordeste, por exemplo, há aerogeradores sobre dunas. Em Santa Catarina estarão em fazendas. Outra vantagem da eólica é o tempo de implantação, que leva cerca de seis meses, enquanto a hidrelétrica demora entre cinco a seis anos.

– Os aerogeradores, comparados aos moinhos de vento, hoje têm o desenho de um avião – afirma Passos.

O professor Julio Passos lembra que o diâmetro das pás dos aerogeradores (70 metros) podem chegar a um tamanho próximo ao comprimento de um campo de futebol (100 metros).

A energia gerada por essas máquinas entra no sistema elétrico brasileiro. O maior polo de energia eólica no Brasil é o Ceará. Hoje, a cidade de Água Doce tem dois parques eólicos, um com potência de 9 MW e outro de 4,8 MW.

Bom Jardim da Serra tem um parque com potência de 0,6 MW. Na Grande Florianópolis, a Ventus Participações está à frente do Parque Eólico no Morro da Boa Vista, em Rancho Queimado, com previsão de operação para 2012. O projeto custará cerca de R$ 150 milhões e terá potência de 28,8 MW.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2801596.xml&template=3898.dwt&edition=14064§ion=129

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