O novo plano decenal do setor elétrico poderá descartar a utilização de novas térmicas movidas a óleo combustível e diesel, disse ontem o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Segundo ele, esse tipo de energia mais poluente deve ser deixado de lado para que sejam priorizadas fontes renováveis, como a energia hídrica, eólica ou de biomassa.
"Não dá para dizer que não teremos nenhuma térmica, mas é possível pelo menos não ter térmicas a óleo. Se conseguirmos as licenças ambientais para todos os empreendimentos planejados em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) ou grandes hidrelétricas, serão priorizados esses investimentos", disse.
Ele não confirmou, porém, qualquer medida sobre as usinas térmicas já leiloadas. "As térmicas movidas a óleo e a carvão que já tiveram energia vendida nos leilões promovidos pelo governo serão mantidas, os contratos continuam valendo".
O plano está sendo discutido no âmbito do Ministério de Minas e Energia e Conselho Nacional de Política Energética. Uma prévia do planejamento, que estima os investimentos no setor elétrico ao longo dos próximos dez anos, deverá ser disponibilizada para consulta pública "muito brevemente", segundo Tolmasquim. Para ele, até o fim do primeiro semestre o plano já deverá ter sido aprovado.
O Brasil foi recentemente acusado de ir na contramão da tendência internacional, já que nos últimos leilões de contratação de energia prevaleceram justamente as térmicas a óleo diesel e combustível e a carvão, em detrimento das hidrelétricas. Pelo Plano Nacional de Energia (PNE), lançado em 2009 com as perspectivas para o setor até 2030, há a previsão de uma expansão de 30 mil megawatts (MW) de usinas térmicas, a maioria a gás natural.
De acordo com Tolmasquim, as concorrências de 2010 já seguirão esse modelo de prioridade à energia renovável. Serão realizados três leilões, sendo um destinado à usina de Belo Monte em abril, para a geração de 11 mil MW. Outros dois, com capacidade de geração de mais 5 mil MW para início em 2015, devem ocorrer para a geração hidrelétrica, eólica e de biomassa. "Nos leilões anteriores era disponibilizada apenas uma fonte. Agora, vamos colocar as três num mesmo round", disse. Um dos leilões deve acontecer até o fim do primeiro semestre e, o outro, no segundo.
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/03/05/termicas+poluentes+podem+ficar+de+fora+9418308.html
"Não dá para dizer que não teremos nenhuma térmica, mas é possível pelo menos não ter térmicas a óleo. Se conseguirmos as licenças ambientais para todos os empreendimentos planejados em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) ou grandes hidrelétricas, serão priorizados esses investimentos", disse.
Ele não confirmou, porém, qualquer medida sobre as usinas térmicas já leiloadas. "As térmicas movidas a óleo e a carvão que já tiveram energia vendida nos leilões promovidos pelo governo serão mantidas, os contratos continuam valendo".
O plano está sendo discutido no âmbito do Ministério de Minas e Energia e Conselho Nacional de Política Energética. Uma prévia do planejamento, que estima os investimentos no setor elétrico ao longo dos próximos dez anos, deverá ser disponibilizada para consulta pública "muito brevemente", segundo Tolmasquim. Para ele, até o fim do primeiro semestre o plano já deverá ter sido aprovado.
O Brasil foi recentemente acusado de ir na contramão da tendência internacional, já que nos últimos leilões de contratação de energia prevaleceram justamente as térmicas a óleo diesel e combustível e a carvão, em detrimento das hidrelétricas. Pelo Plano Nacional de Energia (PNE), lançado em 2009 com as perspectivas para o setor até 2030, há a previsão de uma expansão de 30 mil megawatts (MW) de usinas térmicas, a maioria a gás natural.
De acordo com Tolmasquim, as concorrências de 2010 já seguirão esse modelo de prioridade à energia renovável. Serão realizados três leilões, sendo um destinado à usina de Belo Monte em abril, para a geração de 11 mil MW. Outros dois, com capacidade de geração de mais 5 mil MW para início em 2015, devem ocorrer para a geração hidrelétrica, eólica e de biomassa. "Nos leilões anteriores era disponibilizada apenas uma fonte. Agora, vamos colocar as três num mesmo round", disse. Um dos leilões deve acontecer até o fim do primeiro semestre e, o outro, no segundo.
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