Uma portaria que está sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia pode determinar o fim da comercialização das lâmpadas incandescentes no Brasil. Em princípio, o banimento poderá ser feito gradativamente até 2013. A medida, com o objetivo de reduzir o consumo de energia, divide quem acompanha a questão.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, aponta que a ação prejudica o consumidor. "O melhor é o mercado se autorregular, e não que ocorra uma imposição legal", defende. O dirigente acredita que ainda é possível rever essa situação para que não seja feita uma determinação quanto à eliminação das incandescentes.
Conforme Fagundes, atualmente o consumo do produto no País é de cerca de 200 milhões de unidades ao ano, similar ao das fluorescentes compactas. Os números demonstram o crescimento no mercado das compactas. Segundo dados da Eletrobrás, em 1988 a relação era de uma lâmpada fluorescente utilizada para cada sete incandescentes. Em algumas ocasiões, como na construção de uma obra, as incandescentes são uma alternativa de menor custo para quem não utilizará o material por muito tempo.
Já o coordenador do grupo de eficiência energética e professor de engenharia elétrica da Pucrs, Odilon Francisco Pavón Duarte, aprova a troca para reduzir o consumo de energia. Ele ressalta que a Europa, Estados Unidos e Austrália acabaram com a utilização de incandescentes inferiores a 100 watts. As fluorescentes consomem cerca de quatro vezes menos energia do que a sua concorrente, com um fluxo luminoso (luz gerada) semelhante. Duarte recomenda que o consumidor, ao adquirir uma lâmpada, observe o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o Lúmens por watt (quanto maior for esse número, melhor será o desempenho).
O chefe da Divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobrás, Emerson Salvador, relata que em uma casa com oito pontos de iluminação a troca das incandescentes por fluorescentes pode gerar uma economia mensal de até R$ 27,00. Outra vantagem é a vida útil da fluorescente, cerca de cinco vezes maior. Para interiores, está em estudo o uso da iluminação a LED. No uso externo as tecnologias mais eficientes são as lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão e as de vapor metálico.
Além de uma economia de energia maior dos modelos LED, outra vantagem é a falta de material tóxico, como o mercúrio. Embora com vida útil maior, a tecnologia ainda é mais cara. A destinação do mercúrio é uma das dificuldades. Se o material não for encaminhado para um local especial, pode contaminar lençóis freáticos. Uma sugestão é que as lâmpadas sejam devolvidas aos lojistas e que o consumidor ganhe um bônus. No Brasil, a Toshiba já encerrou a fabricação de lâmpadas incandescentes, já a Phillips terminará a produção em junho e a Osram mantém o produto.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=23300&codp=21&codni=3
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, aponta que a ação prejudica o consumidor. "O melhor é o mercado se autorregular, e não que ocorra uma imposição legal", defende. O dirigente acredita que ainda é possível rever essa situação para que não seja feita uma determinação quanto à eliminação das incandescentes.
Conforme Fagundes, atualmente o consumo do produto no País é de cerca de 200 milhões de unidades ao ano, similar ao das fluorescentes compactas. Os números demonstram o crescimento no mercado das compactas. Segundo dados da Eletrobrás, em 1988 a relação era de uma lâmpada fluorescente utilizada para cada sete incandescentes. Em algumas ocasiões, como na construção de uma obra, as incandescentes são uma alternativa de menor custo para quem não utilizará o material por muito tempo.
Já o coordenador do grupo de eficiência energética e professor de engenharia elétrica da Pucrs, Odilon Francisco Pavón Duarte, aprova a troca para reduzir o consumo de energia. Ele ressalta que a Europa, Estados Unidos e Austrália acabaram com a utilização de incandescentes inferiores a 100 watts. As fluorescentes consomem cerca de quatro vezes menos energia do que a sua concorrente, com um fluxo luminoso (luz gerada) semelhante. Duarte recomenda que o consumidor, ao adquirir uma lâmpada, observe o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o Lúmens por watt (quanto maior for esse número, melhor será o desempenho).
O chefe da Divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobrás, Emerson Salvador, relata que em uma casa com oito pontos de iluminação a troca das incandescentes por fluorescentes pode gerar uma economia mensal de até R$ 27,00. Outra vantagem é a vida útil da fluorescente, cerca de cinco vezes maior. Para interiores, está em estudo o uso da iluminação a LED. No uso externo as tecnologias mais eficientes são as lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão e as de vapor metálico.
Além de uma economia de energia maior dos modelos LED, outra vantagem é a falta de material tóxico, como o mercúrio. Embora com vida útil maior, a tecnologia ainda é mais cara. A destinação do mercúrio é uma das dificuldades. Se o material não for encaminhado para um local especial, pode contaminar lençóis freáticos. Uma sugestão é que as lâmpadas sejam devolvidas aos lojistas e que o consumidor ganhe um bônus. No Brasil, a Toshiba já encerrou a fabricação de lâmpadas incandescentes, já a Phillips terminará a produção em junho e a Osram mantém o produto.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=23300&codp=21&codni=3
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