RIO - A participação das chamadas fontes limpas na matriz energética do país chega a 47,3% do total, o maior percentual desde 1992, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligado ao Ministério de Minas e Energia.
Uma das razões para a elevada representatividade de renováveis é significativa redução da geração termelétrica, tanto a carvão, óleo combustível, como gás natural. O motivo foi o maior uso da energia hidráulica, devido ao elevado nível de chuvas registrado no ano passado.
Além disto, a retração da atividade industrial em setores como siderurgia e pelotização foi determinante para o menor consumo de alguns energéticos, como o gás natural e o carvão metalúrgico.
De acordo com os dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN), produzido pela EPE, a oferta de energia não renovável no país sofreu redução de quase 6% entre 2008 contra e 2009. As fontes renováveis apresentaram queda dez vezes menor (0,6%), o que contribuiu para um perfil ainda mais renovável da matriz nacional.
A fonte cuja participação registrou maior retração na comparação dos dois últimos anos foi o carvão mineral (-19,4%), muito em função da queda da atividade do setor siderúrgico, que foi fortemente afetado pela crise econômica do ano passado.
Em relação à energia elétrica, especificamente, a demanda cresceu 0,6% em 2009, atingindo 509,5 terawatthora (TWh). Um dos destaques foi a forte redução de 30,6% na eletricidade de origem não renovável, caindo para 47,8 TWh. A geração a gás natural apresentou a maior queda (-53,7%) seguida dos derivados de petróleo (-17,1%).
Apesar da crise econômica, o consumo de eletricidade nas residências aumentou 5,3% em 2009, chegando a 8,7 TWh. O consumo per capita mensal subiu de 42 para 43,8 quilowatt-hora (kWh) por habitante, o que representa uma alta de 4,3%.
O crescimento da produção de eletricidade de origem hidráulica chegou a 433,1 TWh (incluindo o montante importado de Itaipu Binacional), representando aumento de 4,8% em relação ao ano de 2008. A participação de renováveis na produção de energia elétrica no Brasil superou 90%, sendo 85% de origem hidráulica.
Ainda na parte renovável, duas das principais fontes alternativas mantiveram a tendência - já apresentada nas últimas edições do BEN - de aumento de participação na matriz elétrica: a presença da biomassa saltou 17,6%, enquanto a energia eólica cresceu 5,1%.
Autossuficiência de petróleo
Pelo quarto ano consecutivo, o balanço físico da conta petróleo, em quantidade, foi positivo, garantindo a autossuficiência brasileira em 2009. O balanço de petróleo se mostra mais uma vez favorável às exportações (mais de 500 mil barris por dia), que cresceram 21,3% em relação a 2008, enquanto as importações reduziram 1,6%. As exportações líquidas encerraram 2009 com um saldo de 151 mil barris por dia em média.
A produção aumentou expressivos 7,3% em 2009, colocando o Brasil entre os 15 maiores produtores mundiais, com uma média diária de cerca de 2 milhões de barris por dia. Atualmente a demanda nacional nas refinarias é de quase 1,8 milhão de barris por dia.
Uma das razões para a elevada representatividade de renováveis é significativa redução da geração termelétrica, tanto a carvão, óleo combustível, como gás natural. O motivo foi o maior uso da energia hidráulica, devido ao elevado nível de chuvas registrado no ano passado.
Além disto, a retração da atividade industrial em setores como siderurgia e pelotização foi determinante para o menor consumo de alguns energéticos, como o gás natural e o carvão metalúrgico.
De acordo com os dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN), produzido pela EPE, a oferta de energia não renovável no país sofreu redução de quase 6% entre 2008 contra e 2009. As fontes renováveis apresentaram queda dez vezes menor (0,6%), o que contribuiu para um perfil ainda mais renovável da matriz nacional.
A fonte cuja participação registrou maior retração na comparação dos dois últimos anos foi o carvão mineral (-19,4%), muito em função da queda da atividade do setor siderúrgico, que foi fortemente afetado pela crise econômica do ano passado.
Em relação à energia elétrica, especificamente, a demanda cresceu 0,6% em 2009, atingindo 509,5 terawatthora (TWh). Um dos destaques foi a forte redução de 30,6% na eletricidade de origem não renovável, caindo para 47,8 TWh. A geração a gás natural apresentou a maior queda (-53,7%) seguida dos derivados de petróleo (-17,1%).
Apesar da crise econômica, o consumo de eletricidade nas residências aumentou 5,3% em 2009, chegando a 8,7 TWh. O consumo per capita mensal subiu de 42 para 43,8 quilowatt-hora (kWh) por habitante, o que representa uma alta de 4,3%.
O crescimento da produção de eletricidade de origem hidráulica chegou a 433,1 TWh (incluindo o montante importado de Itaipu Binacional), representando aumento de 4,8% em relação ao ano de 2008. A participação de renováveis na produção de energia elétrica no Brasil superou 90%, sendo 85% de origem hidráulica.
Ainda na parte renovável, duas das principais fontes alternativas mantiveram a tendência - já apresentada nas últimas edições do BEN - de aumento de participação na matriz elétrica: a presença da biomassa saltou 17,6%, enquanto a energia eólica cresceu 5,1%.
Autossuficiência de petróleo
Pelo quarto ano consecutivo, o balanço físico da conta petróleo, em quantidade, foi positivo, garantindo a autossuficiência brasileira em 2009. O balanço de petróleo se mostra mais uma vez favorável às exportações (mais de 500 mil barris por dia), que cresceram 21,3% em relação a 2008, enquanto as importações reduziram 1,6%. As exportações líquidas encerraram 2009 com um saldo de 151 mil barris por dia em média.
A produção aumentou expressivos 7,3% em 2009, colocando o Brasil entre os 15 maiores produtores mundiais, com uma média diária de cerca de 2 milhões de barris por dia. Atualmente a demanda nacional nas refinarias é de quase 1,8 milhão de barris por dia.
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