Companhia diz que quer possuir flexibilidade e meios para dar apoio a novos projetos de empreendedores focados no fornecimento de energia limpa.
A Google explicou como ela pode usar o seu posto de empresa de comercialização de energia para aumentar a utilização de fontes renováveis em seus centros de gerenciamento de dados.
Em fevereiro, a subsidiária Google Energy recebeu a aprovação da Comissão Federal Regulatória de Energia dos Estados Unidos (FERC, na sigla em inglês) para comprar e vender eletricidade no mercado atacadista. A movimentação gerou especulações de que o Google estaria planejando entrar no ramo da energia.
O chefe de energia verde da Google, Bill Weihl, disse na quinta-feira (29/4) que este não é o caso. “Nós não queremos nos tornar come de energia”, ele disse quando perguntado sobre os planos na Conferência GreenNet em São Francisco, nos Estados Unidos. “O que nós queremos é a flexibilidade de gerenciar nossos contratos de energia e ser capazes de assinar acordos vantajosos para os desenvolvedores”.
Ele mostrou um exemplo de como a Google pode usar o seu sua conquista na FERC para apoiar esses projetos.
A Google geralmente fecha contratos com duração de vários anos com empresas de serviços públicos e assim consegue saber quais as taxas de energia que serão utilizadas nos próximos anos.
“Suponha que um desenvolvedor queira construir uma fazenda de produção de energia eólica em uma estrada, nós adoraríamos comprar a energia produzida por ele. Mas para fazer isso de uma maneira que ajude o empreendedor, nós precisaríamos assinar um contrato de 10 a 20 anos para permitir que ele consiga boas condições de financiamento para seu novo projeto”, explicou Weihl.
Se a Google está ainda presa em um contato com uma empresa de serviços públicos, seria “jogar dinheiro fora” assinar um contrato com a fazenda de produção de energia eólica.
“O que a FERC nos permite fazer é revender a energia até o dia em que nós mesmos poderemos usá-la. Isso é exatamente o tipo de coisa que queremos fazer”, comentou.
Em outras palavras, a Google pode comprar e vender energia, mas como forma de aumentar sua utilização de energias renováveis, em vez de ser um negócio em si.
Como uma das maiores operadoras de centro de processamento de dados, a Google está sempre procurando maneiras de reduzir os custos e os impactos ambientais em suas operações. A empresa tem o compromisso de tornar-se neutra em carbono por meio de uma combinação de maior eficiência, utilização de energias renováveis e créditos de carbono.
http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2010/05/03/google-explica-porque-se-tornou-um-negociante-de-energia/
A Google explicou como ela pode usar o seu posto de empresa de comercialização de energia para aumentar a utilização de fontes renováveis em seus centros de gerenciamento de dados.
Em fevereiro, a subsidiária Google Energy recebeu a aprovação da Comissão Federal Regulatória de Energia dos Estados Unidos (FERC, na sigla em inglês) para comprar e vender eletricidade no mercado atacadista. A movimentação gerou especulações de que o Google estaria planejando entrar no ramo da energia.
O chefe de energia verde da Google, Bill Weihl, disse na quinta-feira (29/4) que este não é o caso. “Nós não queremos nos tornar come de energia”, ele disse quando perguntado sobre os planos na Conferência GreenNet em São Francisco, nos Estados Unidos. “O que nós queremos é a flexibilidade de gerenciar nossos contratos de energia e ser capazes de assinar acordos vantajosos para os desenvolvedores”.
Ele mostrou um exemplo de como a Google pode usar o seu sua conquista na FERC para apoiar esses projetos.
A Google geralmente fecha contratos com duração de vários anos com empresas de serviços públicos e assim consegue saber quais as taxas de energia que serão utilizadas nos próximos anos.
“Suponha que um desenvolvedor queira construir uma fazenda de produção de energia eólica em uma estrada, nós adoraríamos comprar a energia produzida por ele. Mas para fazer isso de uma maneira que ajude o empreendedor, nós precisaríamos assinar um contrato de 10 a 20 anos para permitir que ele consiga boas condições de financiamento para seu novo projeto”, explicou Weihl.
Se a Google está ainda presa em um contato com uma empresa de serviços públicos, seria “jogar dinheiro fora” assinar um contrato com a fazenda de produção de energia eólica.
“O que a FERC nos permite fazer é revender a energia até o dia em que nós mesmos poderemos usá-la. Isso é exatamente o tipo de coisa que queremos fazer”, comentou.
Em outras palavras, a Google pode comprar e vender energia, mas como forma de aumentar sua utilização de energias renováveis, em vez de ser um negócio em si.
Como uma das maiores operadoras de centro de processamento de dados, a Google está sempre procurando maneiras de reduzir os custos e os impactos ambientais em suas operações. A empresa tem o compromisso de tornar-se neutra em carbono por meio de uma combinação de maior eficiência, utilização de energias renováveis e créditos de carbono.
http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2010/05/03/google-explica-porque-se-tornou-um-negociante-de-energia/
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