RIO DE JANEIRO - O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que está disposto a analisar um possível convite do consórcio Norte Energia, vencedor do leilão da usina de Belo Monte, para integrar o grupo como autoprodutor, "se me garantirem energia a 77 reais", ressaltou o executivo.
"Não fomos convidados, não estamos correndo atrás de nada, mas temos interesse em energia a 77 reais (o megawatt-hora)", disse Agnelli a jornalistas nesta quarta-feira.
"Nós enquanto retorno de investimento acreditamos que o preço de 82,90 reais dava retorno, o consórcio vencedor deve ter dados econômicos que viabiliza esse preço, nós não tivemos acesso", explicou Agnelli referindo-se à oferta que o derrotado consórcio integrado pela Vale fez no leilão realizado em 20 de abril.
"A gente já fez o que tinha que fazer em Belo Monte, se nós formos convidados vamos estudar na condições que formos convidados, a energia nos interessa", afirmou.
Segundo ele, a Vale tem interesse nas próximas licitações do setor elétrico que deem retorno, inclusive do próximo projeto de grande porte que o governo deverá licitar, a usina de Tapajós, no rio Tapajós (PA), com capacidade para gerar 6.300 MW. O leilão está previsto para 2011, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Agnelli informou que a Vale tem déficit de energia para 2015-2016 que ainda não foi contratado e por isso deverá buscar oportunidades nas licitações.
"O que vier de licitação de hidrelétrica nós vamos olhar", afirmou o executivo ao ser perguntado se poderia participar da disputa por Tapajós. "Vamos fechar esse gap também pela redução do consumo, pela eficiência energética", acrescentou.
Ele afirmou ainda que o custo da energia no Brasil é alto e por isso a Vale busca também novas formas de geração, como biodiesel e solar.
(Por Denise Luna; Edição de Carolina Marcondes)
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_16755.htm
"Não fomos convidados, não estamos correndo atrás de nada, mas temos interesse em energia a 77 reais (o megawatt-hora)", disse Agnelli a jornalistas nesta quarta-feira.
"Nós enquanto retorno de investimento acreditamos que o preço de 82,90 reais dava retorno, o consórcio vencedor deve ter dados econômicos que viabiliza esse preço, nós não tivemos acesso", explicou Agnelli referindo-se à oferta que o derrotado consórcio integrado pela Vale fez no leilão realizado em 20 de abril.
"A gente já fez o que tinha que fazer em Belo Monte, se nós formos convidados vamos estudar na condições que formos convidados, a energia nos interessa", afirmou.
Segundo ele, a Vale tem interesse nas próximas licitações do setor elétrico que deem retorno, inclusive do próximo projeto de grande porte que o governo deverá licitar, a usina de Tapajós, no rio Tapajós (PA), com capacidade para gerar 6.300 MW. O leilão está previsto para 2011, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Agnelli informou que a Vale tem déficit de energia para 2015-2016 que ainda não foi contratado e por isso deverá buscar oportunidades nas licitações.
"O que vier de licitação de hidrelétrica nós vamos olhar", afirmou o executivo ao ser perguntado se poderia participar da disputa por Tapajós. "Vamos fechar esse gap também pela redução do consumo, pela eficiência energética", acrescentou.
Ele afirmou ainda que o custo da energia no Brasil é alto e por isso a Vale busca também novas formas de geração, como biodiesel e solar.
(Por Denise Luna; Edição de Carolina Marcondes)
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_16755.htm
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