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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Servidor antigo, oportunidade à vista

Quantas vezes não nos perguntamos se estamos usando de forma efetiva todos os recursos computacionais da empresa? Após tantos planos e investimentos em equipamentos de ponta, é comum que as empresas continuem encontrando desafios de capacidade e performance em processos de sua operação.

 

Além disso, um outro grande compromisso assumido pelos setores de TI de hoje é o uso racional de energia. Frente a este novo cenário de demanda por uma computação móvel, ágil e eficiente para toda a companhia, a principal pergunta é como crescer a capacidade de processamento sem aumentar o espaço do Data Center ou até reduzir o custo de manutenção sem comprometer a qualidade do serviço? Estas são perguntas frequentes de quem é responsável por administrar o Data Center, sejam eles pequenos como um rack em uma sala até milhares de metros quadrados de piso flutuante.

 

Neste ano a Lei de Moore completou 50 anos, uma projeção realizada por Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, que predizia que a capacidade computacional dobraria a cada 24 meses e que até hoje ainda tem se mostrado válida. No entanto, a realidade de muitas empresas não acompanha o ciclo de 24 meses e elas passam anos gastando tempo e dinheiro na manutenção dos mesmos antigos equipamentos – sejam notebooks, impressoras, servidores, equipamentos de rede, e outros.

 

Infelizmente a empresa que acredita que a manutenção estendida de 4, 5 anos ou mais lhe garantirá custos reduzidos, se engana. De acordo com os estudos da Intel, um desktop atual processa aplicativos de negócios no mínimo 2 vezes mais rápido que um PC com mais de 4 anos de uso gerando assim impactos diretos na satisfação do usuário e no tempo necessário para a execução de tarefas. Além disso, um dispositivo novo opera com um consumo energético 60% menor que um equipamento de 4 ou 5 anos de vida.

 

Se por um lado fala-se muito do poder de processamento dos novos PCs, Notebooks, All in One, 2 em 1 e tablets corporativos, a necessidade de renovação dos servidores vem sendo esquecida mesmo este sendo o “coração” da computação em rede.

 

A tecnologia da informação é um campo em constante transformação e, mesmo sendo dinâmico, há formas de medir qual é a eficiência em termos de prover recursos computacionais, e ela se chama SUE (do inglês: Server Utilization Effectiveness), basicamente metrifica a oportunidade de melhorar tal eficiência. Com base neste cálculo, concluiu-se que servidores com 2 anos de uso (de 2013, por exemplo) entregam 50% da capacidade de processamento do que a mesma quantidade de servidores novos (2015). Seguindo esta lógica, os servidores com 4 anos (2011) entregam apenas 25% da capacidade de um atual.

 

Analisando um pouco mais a fundo esta avaliação e considerando que servidores com idades distintas compartilham o centro de dados e possuem consumo de energia semelhantes, ou até menores para os mais novos, significa que se uma empresa troca servidores com mais de 2 anos por novos obtém-se um aumento de aproximadamente 50% da capacidade de processamento no mesmo espaço físico e com eficiência energética.

 

Para que a empresa ganhe competitividade e diferencial frente à concorrência de seu mercado, a TI é uma das formas de diferenciação competitiva e deve trabalhar ativamente na adequação de sua infraestrutura tecnológica ponta a ponta para atender as mudanças do mercado. Vivemos tempos de trabalho móvel em todo o mundo e a empresa que não aderir a esta dinâmica poderá estar comprometendo seu negócio. Para ser competitiva, a empresa precisa estar disposta a promover mudanças de forma mais rápida do que o ocorre no ambiente externo, ou estará optando em não evoluir na velocidade do mercado.

 

*Por Bruno Domingues é arquiteto principal da Intel para América Latina

http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20039&sid=15

 

 

Atenciosamente

 

Alexandre Kellermann

Alexandre.kellermann@gmail.com

 

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