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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Fwd: Pauta - Matriz energética receberá investimentos, mas oferta de energia ainda é um desafio


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From: Michele Carvalho - Conteúdo Empresarial <michele@conteudoempresarial.com.br>
Date: 2015-09-17 17:50 GMT-03:00
Subject: Pauta - Matriz energética receberá investimentos, mas oferta de energia ainda é um desafio
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Boa tarde,

Sou a Michele, do Energy Summit, tudo bem?

Envio release sobre os investimentos que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) pretende fazer no país até 2024 - assunto foi amplamente abordado durante o Energy Summit.

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Muito obrigada e abraço!


Matriz energética receberá investimentos, mas oferta de energia ainda é um desafio

O anúncio da ampliação da capacidade brasileira até 2024 foi feita pelo presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, nesta terça, durante o Energy Summit

Os investimentos na matriz energética brasileira para os próximos anos foram apresentados na tarde desta quarta, 16, pelo presidente da Empresa Brasileira Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, durante o segundo dia da 16ª edição do Energy Summit, na capital paulista. Segundo ele, "o país possui o terceiro maior potencial hidráulico do mundo com cerca de 206GW, porém apenas um terço disso foi utilizado. Ampliaremos as capacidades da matriz energética brasileira até 2024".

"Em hidrelétricas, a expansão será de 27 mil MW, sendo que 19 mil MW já estão contratados para atender as usinas de Belo Monte, Jirau, Santo Antônio e outras. Para as térmicas fóssil, o aumento será de 10 mil MW, sendo que mais de 5 mil já foram contratadas; em eólica o potencial estimado será de 145,5 ou 272,2 TWh e em fontes renováveis a expansão será de 35 mil MW". Outras formas de geração de energia (biomassa e fotovoltaica) também serão expandidas ao longo dos próximos anos.

Parte da ampliação energética será realizada por meio de leilões, a exemplo do próximo que acontece em novembro para as contratações das fontes fotovoltaica e eólica. Até o momento, são 1379 projetos cadastrados, a maioria para a contratação de energia eólica. Apenas nos últimos dez anos, metade da contratação dos 78.100 MW de energia foi a partir de leilões. 

Outro ponto abordado pelo representante da EPE foi o destaque da fonte fotovoltaica na matriz energética. "Os projetos em energia fotovoltaica estão cada vez mais em destaque. Um exemplo disso é que devido à bandeira vermelha, esta energia já se mostra interessante do ponto de vista do consumidor residencial. Está mais barato comprar a sua energia do que depender de uma distribuidora", explica.  

O diretor da Aneel, Reive Barros dos Santos, também comentou no Energy Summit que a oferta de energia elétrica ainda é um desafio. "Precisamos de uma estratégia de governo para aumentar a troca de informações de modo a que todos os órgãos públicos envolvidos com os processos de licenciamento estejam a par dos processos do setor elétrico. Seria necessário um pacto em torno do desenvolvimento e expansão do sistema. É evidente a necessidade de expandir a rede de transmissão, mas muitas empresas desistem de participar do setor porque sabem da dificuldade e da burocracia existentes". Reive encerrou indicando que para aumentar o interesse nos leilões de transmissão será necessário reavaliar questões como financiamentos, aspectos regulatórios e licenciamentos ambientais. "Vamos investir R$ 20 milhões neste ano e já contratamos R$ 10 bilhões. Mas percebemos que não há players em número suficiente para atender essa demanda".

Expectativas - Diretores e presidentes de companhias e empresas do setor elétrico nacional também marcaram presença no Energy Summit para discutir os desafios de curto, médio e longo prazo que o setor ainda deve superar.

Para a presidente do Grupo NeoEnergia, Solange Maria Pinto Ribeiro, um dos gargalos do setor é encontrar novas fontes para garantir a eficiência energética no país. "A distribuição virou a grande agente arrecadadora do setor e superar isso com outras fontes de arrecadação é um desafio. É preciso ter sabedoria para encontrar saídas que não afugentem os investidores que já estão no mercado e incentivar novos players e superar os desafios do país".

O diretor da Cemig, Evandro Leite Vasconcelos, acredita que uma das alternativas economicamente viáveis para a geração de energia é a utilização de gás nas usinas térmicas. "Os Estados Unidos e a Europa já fazem uso deste recurso; é preciso que o setor elétrico brasileiro alinhe um diálogo com o setor de petróleo e gás para superar barreiras". Além disso, o diretor também encara como obstáculo a falta de diálogo com órgãos ambientais quando o assunto é licenciamento de áreas para a construção de usinas.

Durante o debate dos presidentes, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, presidente do Grupo CEEE, também trouxe para a pauta a necessidade do setor elétrico nacional atrair novas fontes de energia. "Tivemos retração dos recursos de fontes tradicionais, queda acelerada nos investimentos pela redução do crédito, elevação dos custos financeiros e redução do nível de investimento. Precisamos de uma agenda comum que permita construir um país melhor e que consiga conciliar segurança energética e modicidade tarifária", afirmou.

A burocracia no setor elétrico e o preço da energia para a indústria também foram destacados pelos executivos. O presidente da Chesf, José Carlos de Miranda Farias, disse que o processo de implantação de transmissão está muito complexo devido às burocracias do próprio setor e órgãos ambientais. "Vejo isso com um dos principais desafios que deve ser superado a curto prazo".

"O setor elétrico ainda é uma caixa preta para todos. É preciso que companhias deem explicações para todos, pois somos lembrados somente quando falta energia. A sociedade em geral não reconhece a importância e o potencial do setor", defendeu Raimundo Nonato Alencar de Castro, presidente da Celpa.

Paulo Pedrosa, presidente Executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), lembrou o público do Energy Summit o quão cara está a energia para a indústria. "A energia para a indústria no Brasil é 343% mais cara do que a americana. Isto é, além de termos a energia mais cara, ela é considerada uma das piores para a indústria e consumidores de baixa tensão. Os contratos de energia deveriam ser instrumento de proteção das indústrias contra variação de preços, porém o sistema promove transferências de custos e riscos entre produtores e consumidores, perturbando a informação de preço dos contratos e inibindo a reação inteligente da demanda", concluiu.

Sobre o ENERGY SUMMIT 2015
Tradicional fórum de discussões da indústria elétrica, o Energy Summit realiza em 2015 sua 16ª edição reunindo especialistas sobre geração, transmissão e distribuição e comercialização do insumo, com o intuito de gerar novos negócios, compartilhar informações estratégicas para o setor e novas ideias. Este ano, o evento acontece de 15 a 17 de setembro, no Hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo. Mais informações sobre as palestras, palestrante e inscrições estão disponíveis no site do evento, em http://www.informagroup.com.br/energy-summit/pt.
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Sandro Geraldo Bagattoli
Universidade Regional de Blumenau
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