São quatro novos laboratórios na Faculdade de Engenharia (Fepp) da Unoeste: Telecomunicações; Métodos Computacionais e Simulação; Instrumentação e Eletroeletrônica; e Sistemas Elétricos de Potência. Para criá-los, a instituição investiu R$ 3 milhões, trazendo exclusividades: uma impressora 3D, uma das únicas cinco deste modelo vendidas no Brasil, e equipamentos para caracterização de células fotovoltaicas e semicondutores, sendo adquiridos pela Unoeste na condição de primeira universidade da América Latina. Além disso, os dois primeiros laboratórios inovam em ensino em esfera nacional.
“Trata-se de algo que proporciona ensino de qualidade nas áreas de telecomunicações, eletrônica, sistemas de energia elétrica e automação industrial, que estão alinhadas também com os outros cursos das engenharias”, evidencia Carlos Magno Barreto de Araújo, coordenador da Engenharia Elétrica. Além deste, os laboratórios podem e devem ser usados pelos cursos de engenharias Ambiental e Sanitária, Civil e de Produção, Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico e Design de Interiores. “A ideia é que o aluno capacite-se com embasamento teórico, formações científica e prática para sair daqui preparado para o mercado de trabalho”.
Os espaços ajudam nas disciplinas, para aulas teóricas e práticas inovadoras e que mostrem tecnologias atuais e do futuro, também servem para desenvolvimento de pesquisas e têm mais uma utilidade, porque já está em elaboração um projeto de extensão em parceria com a empresa Energisa de Presidente Prudente para capacitar jovens para o primeiro emprego no setor de eletricidade. E não para por aí, já que a universidade está em fase de implantação de mais três laboratórios: Engenharia de Controle e Automação; Energias Renováveis e Eficiência Energética; Geração e Alta-Tensão.
Como eles são? – Instalados no térreo 2 do bloco B3 do campus II da Unoeste, têm equipamentos similares aos usados em multinacionais, centros de pesquisa e indústrias. Por serem de uso acadêmico, contam com dispositivos que permitem não machucar o aluno caso ele erre em algum procedimento.
Conheça um pouco mais dos laboratórios
Instrumentação e Eletroeletrônica: atividades de instrumentação, eletrônicas analógica e digital, sistemas embarcados, instrumentação biomédica e projeto de circuitos integrados. Entre outros, há equipamento para análise de eficiência energética de lâmpadas e de chips reconfiguráveis por programação de campo.
Métodos Computacionais e Simulação: cerca de 50 softwares nas áreas de energia, eletrônica, telecomunicações, automação e controle. No Estado de São Paulo, a Unoeste é a única universidade particular com todos os programas de computador para estudo e projetos de sistemas elétricos de potência do Centro de Pesquisa em Energia Elétrica (Cepel). É possível estudar sistemas em chip (circuitos integrados), eletrônicos e de telecomunicações móveis de 4ª e 5ª gerações, de energia renováveis e projetos hidrelétricos.
Sistemas Elétricos de Potência: exclusivo para ensino e pesquisa de sistemas elétricos de potência no estudo de máquinas elétricas, correção automática do fator de potência, segurança em eletricidade, qualidade e estabilidade da energia elétrica, centro de controle de motores e análise de sistemas elétricos de potência. Possui forte interação regional com as empresas de energia elétrica e articula com instituições de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento.
Telecomunicações: laboratório para desenvolvimento de atividades sobre modelagem e caracterização de dispositivos e sistemas óticos, incluindo fibras óticas, fontes (lasers e LEDs), fotodetetores e acopladores, especialmente voltados para sistemas óticos digitais de alta capacidade; modelagem e caracterização de componentes e dispositivos de micro-ondas e antenas. Como já adiantado, a Unoeste é a primeira universidade brasileira a ter um analisador de ondas milimétricas – contribuição para ensino de sistemas de celulares com tecnologias 4G e 5G.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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