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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Europa avança na eficiência energética

O consumo de energia final na União Europeia (UE) decresceu 7% entre 2005 e 2013, ao passo que o de energia primária caiu 8% no mesmo período. As conclusões são de um novo relatório da Comissão Europeia que faz uma análise dos progressos ao nível da eficiência energética. No documento, estima-se que este declínio se verifique em 2014.

Os maiores progressos foram conseguidos no sector industrial, no qual a utilização de energia decresceu 15%, entre 2005 e 2013, em resultado dos efeitos da crise económica, mudanças na estrutura da indústria e adopção de medidas de promoção da eficiência energética.

No residencial, por seu turno, a quebra no consumo foi mais modesta: 3% em 2013, comparando com os níveis de 2005, enquanto no sector dos transportes a redução atingiu os 6%. Em contracorrente, no sector dos serviços o consumo de energia final aumentou 6% (de 2005 para 2013), muito embora o desempenho económico deste sector tenha crescido 11%, no mesmo período, resultando numa melhoria ao nível da intensidade energética.

Apesar dos progressos, os Estados-Membros vão ter de “fazer mais” se quiserem atingir a meta de 20% de eficiência energética definida para 2020, avisa a Comissão. Actualmente, adianta o relatório, o somatório das metas indicativas estipuladas por todos os Estados-Membros deverá resultar numa poupança de 17,6% no consumo de energia primária.

Neste campo, destacam-se Áustria, Bulgária, Croácia, Chipre, Grécia, Hungria, Itália, Eslováquia e Espanha que “definiram metas mais ambiciosas para o consumo de energia final nos seus Planos de Acção para a Eficiência Energética de 2014”, comparando com 2013. Pela negativa, Malta e Polónia baixaram a fasquia, diminuindo as suas metas, denota o relatório de progresso.

Já em relação ao consumo de energia primária, Chipre, Grécia, Hungria, Irlanda, Malta, Espanha e Suécia foram mais audazes nas suas metas indicativas, em 2014, ao passo que Bulgária, Croácia e Eslováquia fizeram o inverso.

A comissão sublinha a falta de ambição de alguns Estados-Membros, incluindo Portugal: “o nível das metas indicativas estabelecidas pela Croácia, Chipre, Finlândia, Grécia, Itália, Portugal e Roménia não é suficientemente ambicioso, uma vez que se estima que o consumo de energia final seja mais alto do que as previsões de desenvolvimento do Produto Interno Bruto, de 2014 até 2020”.

A Comissão lembra ainda que, dentro daquilo que é consumo de energia primária, Croácia, Finlândia, Grécia e Roménia definiram metas indicativas para 2020 que “permitirão um aumento aumento do consumo de energia primária numa taxa superior à média de crescimento esperada do Produto Interno Bruto em 2014-2020”.

Em termos gerais, de um consumo total de energia final de 1186 Mtep, em 2005, a UE progrediu para os 1102 Mtep em 2012, indica o relatório, ressalvando que, em 2013, foi dado um passo atrás e o consumo subiu para 1105 Mtep. Tal desempenho ficou a dever-se, sobretudo, a um aumento do consumo energético na Áustria, Bélgica, República Checa, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Holanda, Eslováquia e Reino Unido.

http://edificioseenergia.pt/pt/noticia/08europa-avanca-na-eficiencia-energetica0

 

ATENCIOSAMENTE

 

Alexandre Kellermann

 

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