As preocupações com o efeito dos gases poluentes na atmosfera estão cada vez mais evidentes por partes dos governantes mundiais. Criada desde 1946, a ISO, organização mundial que tem como objetivo desenvolver normas técnicas para aplicação em organizações mundiais lançou um sistema de gestão de energia (SGE) que tem como finalidade desenvolver atividades voltadas para produção de energia limpa.
Com base na norma ISO5001, a qual reforça a adoção da Eficiência Energética, o SGE busca reduzir os custos de energia das organizações, favorecer a produção de energia renovável e também dar vantagem econômica para as mesmas à fim de garantir sua sobrevivência no mercado cada vez mais competitivo.
Além disso, o sistema tem como objetivo controlar o consumo de energia para as organizações possa, se organizar de forma sustentável como, por exemplo, produzir a própria energia a partir da microgeração.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA) cerca de 70% da eletricidade do mundo vem da queima de combustíveis fósseis, sendo que apenas 20% vem de maneiras renováveis como energia solar e eólica. Para que ocorra uma diminuição desses índices é necessário que o SGE funcione de maneira correta dentro das organizações.
Porém como qualquer projeto já existe algumas divergências ressaltadas pelas organizações onde o sistema é visto como uma forma promover o racionamento de energia para reduzir gastos e não como algo bom para empresa futuramente. Muitas, ao descobrirem que o sistema funciona ao contrário das suas suposições, se mostram surpresas.
Para a ISO, a implementação e certificação do SGE deve ser vista como um investimento importante por parte das empresas, já que a preservação com o meio ambiente precisa ser vista e idealizada por todos. Dentre os benefícios oferecidos pelo SGE para as organizações estão o aumento da eficiência energética, a redução dos custos operacionais relativos à energia, o auxilio na conservação da energia, melhorias no uso de fontes de energia, redução dos gases de efeito estufa e demonstração clara da preocupação com a questão ambiental.
Fonte: Biomassa BR
http://www.biomassabr.com/bio/resultadonoticias.asp?id=3931
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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