A matriz energética brasileira vem abrindo cada vez mais espaço para o crescimento de fontes renováveis, mas alguns segmentos desse mercado ainda buscam novos incentivos para ampliar suas operações no país.
É esse o caso do setor de energia solar térmica, que atrai por seus baixos custos, mas ainda enfrenta desafios para consolidar demandas e se firmar como potencial alternativa para diversas áreas da indústria.
De acordo com o presidente do Departamento Nacional de Energia Solar Térmica (DASOL), Amaurício Gomes, as tecnologias solares podem reduzir em até 20% os custos energéticos em processos industriais, valor que alcança a marca de 70% no uso residencial; a adoção em maior volume desse tipo de geração, no entanto, ainda tropeça na falta de incentivos.
O setor, que atualmente mantém uma média de R$ 120/MWh, busca aumentar sua participação no programa de eficiência energética da Aneel e requer maiores investimentos por parte do governo. Segundo Gomes, a abertura de linhas de crédito com foco nos consumidores finais é hoje a maior oportunidade para a expansão do segmento de energia solar térmica.
Com novos estímulos, o setor pode ser impulsionado em um momento de boas perspectivas para as fontes renováveis: segundo o DASOL, a geração distribuída no Brasil deve crescer mais 4% até o final deste ano.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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