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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Geração para todos

15.02.16
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Geração para todos
Brasil - Mudança de regras tornou geração de energia acessível aos consumidores que não têm casa própria, telhado e até mesmo dinheiro para investir na instalação de um sistema

Brasil - A mudança das regras para o consumidor gerar energia e disponibilizar na rede deve impulsionar a prática e ampliar o número de adeptos dos atuais 1.500 para mais de 1 milhão até 2024, segundo estimativa da Aneel. Com a introdução de novos modelos de compensação de energia para os microgeradores (com até 75 kW de capacidade) e minigeradores (até 5 MW) no Brasil, o país aumentou a abrangência da modalidade, que passa a ser acessível para consumidores sem casa própria, sem telhado e até para os que não tem dinheiro para investir na instalação de um sistema, dando um enorme incentivo especialmente à energia solar.

As novas regras, que entram em vigor a partir de março deste ano, devem viabilizar a instalação de 1.230.000 unidades de micro e minigeração, somando 4.500 MW de capacidade, segundo estimativas da agência reguladora. Caso a regulação não fosse alterada, a previsão seria de 112 mil sistemas, com uma capacidade de 504 MW, neste período.

"A revisão é um marco histórico para o setor e permite uma grande escalada da microgeração no país", comenta o diretor executivo da Absolar, associação que representa o setor fotovoltaico, Rodrigo Sauaia.

A maior parte desses sistemas deve começar a ser instalada a partir de 2020. Até 2019, estima a Aneel, o cenário mais otimista indica a existência de apenas 200 mil unidades consumidoras com capacidade instalada de cerca de 500 MW. Cabe lembrar, no entanto, que apenas neste ano a modalidade chegou a mil unidades instaladas.

A alteração da resolução 482/2012, que regulamenta a microgeração no Brasil, estabeleceu a chamada geração compartilhada, na qual é possível unir investimentos de diversas unidades consumidoras, de diferentes empresas, para construir um novo sistema de geração distribuída, e usar os créditos gerados, inclusive em proporções diferentes.

A regulação recém-alterada tornou possível também a geração agregada: a possibilidade de instalar sistemas em empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras, como shoppings e condomínios, e dividir os créditos entre as unidades.





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Sandro Geraldo Bagattoli
Universidade Regional de Blumenau
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