Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), o ar comprimido é uma das fontes mais caras de energia em uma planta industrial. Dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos revelam que a geração de ar comprimido pode representar, pelo menos, 30% da energia elétrica consumida. A maioria das instalações industriais precisa de algum tipo de ar comprimido, seja para a operação de uma ferramenta de ar simples ou para tarefas mais complicadas, como a operação de controles pneumáticos.
“São medidas, em sua maioria, simples que revertem não apenas em economia, mas em aumento de eficiência e produtividade, características fundamentais para a indústria, já que possibilitam a competitividade. Por exemplo, apenas reduzindo vazamentos em sistema de ar comprimido é possível economizar até 16%. Isso sem contar as outras possibilidades, como substituição de compressor, aplicação de sistema de múltipla pressão”, afirma o especialista em eficiência energética e membro da ABESCO, Luiz Fernando Vieira.
Vieira explica ainda que existem 11 classes de ações para melhoria de eficiência nos sistemas de ar comprimido e ressalta a importância da contratação de uma ESCO (empresa de serviço de conservação de energia) qualificada para aplicação dessas ações, pois existem ferramentas de auditoria que permitem identificar para cada empresa a real economia que cada um desses pontos pode proporcionar e, dessa forma, garantir o sucesso do projeto.
Conheça as 11 classes de ações desenvolvida pelo Fraunhofer Institute da Alemanha, um dos mais importantes institutos relacionados a pesquisa em eficiência energética na Europa.
ATENCIOSAMENTE
Alexandre Kellermann
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