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terça-feira, 22 de março de 2016

Mercado livre residencial (em Portugal)

Como poupar ao mudar de comercializador de luz?

Publicado em: 21/03/2016 - 17:05:28

A poupança energética é uma prioridade, tanto em edifícios residenciais como no setor industrial ou terciário. Com uma gestão eficiente e, por vezes, tão simplesmente ajustando a potência contratada ou escolhendo uma tarifa adequada pode-se reduzir consideravelmente as faturas da luz e do gás

joaquim falco Audax Energia_Joaquim Falcó

O mercado elétrico português começou a liberalizar-se de forma progressiva desde 1995 até 2006 e desde o dia 4 de setembro de 2006 todos os consumidores de Portugal estão em condições de escolher o fornecedor de eletricidade. Esta alteração supôs acabar com um mercado regulado em regime de monopólio e permitiu a entrada de novas empresas. A própria concorrência no mercado e a maior orientação ao cliente das novas comercializadoras beneficiaram os consumidores uma vez que agora podem escolher a empresa que lhes fornece a luz, comparar tarifas e serviços e beneficiar de importantes poupanças na fatura da luz.

Então, porquê esta adesão lenta a uma realidade vantajosa?

Os consumidores têm até ao final de 2017 para passar ao mercado liberalizado. No contexto do mercado liberalizado mudar de comercializador elétrico é muito fácil. Já o contador permanece o mesmo, não sendo necessárias deslocações ao domicílio nem cortes no fornecimento. Quando olhamos, na generalidade, para a adesão lenta dos clientes ao mercado liberalizado, devemos distinguir os domésticos das empresas.

Domésticos

– Não podemos esquecer que o nosso serviço é um commodity e que a mudança depende de um agente comercial;

– Um cliente doméstico precisa de ver poupança na sua fatura mas há poucas possibilidades de comparar ofertas de forma uniforme;

– O cliente pensa que há uma grande dificuldade nos trâmites se for ele próprio a tratar da mudança quando na verdade não é assim;

– A isto há que somar a barreira da entrada no mercado relacionada com a falta de visibilidade e credibilidade da marca por parte do consumidor;

– Por último, é de mencionar que no caso do cliente querer mudar as empresas "tradicionais" utilizarem toda a força comercial e mediática para contra-argumentar a nova oferta e/ou recuperar este cliente.

Todos estes aspetos fazem com que o cliente não sinta grande necessidade de mudar de comercializadora elétrica.

Empresas

No caso das empresas a mudança de comercializadora elétrica tem tido outra dimensão:

– Com custos energéticos superiores, são muito mais sensíveis à fatura energética e por isso mais recetivos a ouvir ofertas diferentes e mudar;

– Também pesa aqui o fato das empresas disporem de mais informação e saberem que não existem riscos ao mudar de comercializadora e que, com a poupança, vem o benefício para o negócio.

 

Os bastidores da fatura da luz

OMIE é a sigla de "Operador del Sistema Elétrico Ibérico" e faz a intermediação entre os produtores de eletricidade e os comercializadores.

Os produtores (centrais de ciclo combinado, hidráulicas, fotovoltaicas, solares, nucleares, térmicas, biomassa, etc) apresentam uma oferta de venda da energia elétrica e os comercializadores, atuando como compradores, apresentam uma oferta de compra da energia que vão consumir por hora e o preço máximo que estão dispostos a pagar. O OMIE encarrega-se de fazer o ajuste das duas ofertas em função da procura e oferta e depois fixa o preço da energia elétrica, que será o mesmo para todas as comercializadoras e produtoras.

Pequenos detalhes, grandes mudanças

A liberalização do mercado elétrico permitiu a entrada de novas empresas com estruturas de custos muito mais otimizadas e uma maior orientação ao cliente, como é o nosso caso.

As empresas podem conseguir poupanças até 20% na fatura da luz. Por exemplo, com a nossa Tarifa Indexada o cliente paga a energia elétrica ao preço de aquisição no mercado grossista além de um "fee" de gestão, evitando o prémio de risco associado a todas as tarifas fixas. Já os clientes domésticos podem agora aceder a tarifas muito competitivas como a chamada Tarifa Fixa onde se paga um preço fixo de energia e de potência durante o período contratual.

Além do lançamento de produtos inovadores, na Audax Energia estamos a ganhar cota de mercado graças ao compromisso de oferecer um tratamento próximo que se traduz num serviço de atenção ao cliente interno onde fazemos uma assessoria personalizada desde o início no sentido de sermos realmente eficazes e conquistarmos uma relação de longo prazo com cada cliente. De um modo geral as novas comercializadoras estão também mais despertas para os diversos canais de comunicação que podem utilizar com os clientes, sendo exemplo disso uma linha gratuita, chat online, email, redes sociais e, brevemente, aplicações móveis que sabemos serem muito utilizadas em Portugal.

Dada a proximidade da data para a um mercado energético obrigatoriamente liberalizado, é aconselhável que o consumidor analise e compare as diferentes ofertas para encontrar a que melhor se adapta às necessidades.

 

Por Joaquim Falcó

Diretor comercial de Audax Energía em Portugal



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Sandro Geraldo Bagattoli
Universidade Regional de Blumenau
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