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domingo, 7 de agosto de 2016

Ministro do Ambiente defende que casas paguem pelo sol que apanham

Em dia de calor, o ministro do Ambiente aproveitou para incentivar os portugueses a melhorarem a eficiência energética nas habitações e ainda a produzirem energia, por exemplo, com recurso a painéis solares. E não vê qualquer contradição com o possível aumento dos impostos para casas mais soalheiras, que consta nas novas regras do IMI.

Essas alterações do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] passaram no Conselho de Ministros naturalmente com a aprovação do Ministério do Ambiente", afirmou Matos Fernandes, durante a inauguração da 47.ª edição da Feira de Mobiliário e Decoração, em Paços de Ferreira.

É da maior importância que existam incentivos a uma maior eficiência energética na habitação e que inclua também o autoconsumo. Que se possa promover e financiar diretamente a aquisição de paneis solares e de baterias para a conservação dessa energia para poupar na fatura energética de cada família", realçou Matos Fernandes.

Apoios do Estado em previsão

Além de negar que haja da parte do Governo uma estratégia de dar por um lado, com os apoios à produção de energia solar, e de tirar, pelo outro, com o aumento no IMI para as famílias que têm casa com maior exposição solar, Matos Fernandes adiantou ainda ter na forja medidas de incentivo à produção energética.

É da maior importância que nós reduzamos o consumo energético por parte das famílias. Vai haver um apoio direto para que isso possa acontecer, para que as habitações, independentemente para onde estão viradas, poderem ser mais eficientes", assinalou.

A propósito da exposição de mobiliário que inaugurou, o ministro garantiu também que esse e outros setores industriais que usam matérias-primas portuguesas vão beneficiar da estratégia do Governo para apoiar o que designou como "economia circular".

Que cada vez mais as indústrias produtivas, como o mobiliário, que tem uma presença tão grande em mercados internacionais, possam dar a maior importância àquilo que é o destino final do produto quando chega ao fim da sua vida, desde a própria conceção, a escolha dos materiais, os processos de fabrico e o menor consumo de energia", explicou Matos Fernandes.

Para o ministro, o bom aproveitamento das matérias-primas e da reciclagem é algo que deve ser estimulado.

Quanto menos a indústrias gastarem com a aquisição de matérias primas, maior é a capacidade financeira para poderem pagar maiores salários, inovar e investir", concluiu o ministro.

 

 

 

ATENCIOSAMENTE

 

ALEXANDRE KELLERMANN

 

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