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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Energia fotovoltaica no campo é realidade em área rural de Ivinhema

O uso de fontes renováveis de energia já faz parte da vida da agricultora familiar Maria Salete Bloemer de Oliveira, 67 anos, moradora do Sítio Nossa Senhora Aparecida, localizado na Gleba Ouro Verde, município de Ivinhema, a 280 km de Campo Grande (MS).

 

A ideia de produzir no campo, de uma forma sustentável, surgiu quando Maria Salete participou de uma reunião de produtores familiares, organizada pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), onde, na oportunidade, foi apresentado o projeto.

 

Com as informações sobre economia, as vantagens e os benefícios da produção de energia solar, a produtora rural, com o incentivo do filho Gilberto, resolveu apostar na ideia, que também contou com o apoio do engenheiro agrônomo e coordenador da Agraer-MS, José Simeão do Nascimento Filho, responsável pela elaboração e acompanhamento do projeto de crédito rural.

 

“Além da economia, pessoas da família que moram na cidade podem ser beneficiadas. Isso é possível porque, com o excedente dessa economia de energia renovável, a produtora pode repassar para terceiros, nesse caso, o filho, que mora na cidade. Essa é uma das vantagens desse sistema de geração de energia que utiliza a luz solar, uma fonte renovável, para produzir energia elétrica”, afirma Simeão.

 

Incentivo

 

Segundo a agricultora, os recursos para a instalação do aparelho de energia solar fotovoltaica vieram do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que oferece uma linha de crédito específica para projetos de energia renovável. O financiamento foi de R$ 43 mil, com dois anos de carência, prazo de dez anos para pagar e juros de 2,5% ao ano.

 

Mesmo com a demora da entrega do produto que é importado e da Energisa -  empresa responsável pelo fornecimento de energia no estado, e encarregada pela instalação do aparelho e assistência técnica, a produtora rural comemora os resultados.

 

“O projeto elaborado foi de 600 kWh (Quilowatts-hora) por mês. A princípio achávamos que essa quantidade de energia não iria suprir a demanda, mas hoje, gera mais do que a gente precisa. Além da economia, está sobrando energia; a reserva fica acumulada, e sou recompensada por isso. Valeu a pena esperar”, orgulha-se.

 

A assistência técnica também fica por conta da Energisa, que oferece ainda, um sistema de monitoramento de energia. Com ele é possível fazer o acompanhamento da produção, consumo e economia, tudo pela internet, por meio de um programa de computador.

 

Vida no Campo

 

Com uma renda familiar de R$ 3 mil mensais, isso sem falar na aposentadoria, na pequena propriedade onde vive há 40 anos, ao lado do esposo, além da produção de leite, a agricultora familiar também faz pães caseiros e bolachas de polvilho - produtos artesanais que são vendidos na Casa Colonial de Ivinhema e na Feira da Lua, criada em 2015 pelo município, e que oferece um espaço para que agricultores familiares comercializem seus produtos às quintas-feiras.

 

Satisfeita com os resultados obtidos após a instalação do kit gerador de energia solar fotovoltaica no ano passado, Maria Salete destaca que nada disso seria possível sem a ajuda da Agraer. “Uma grande parceira das famílias que vivem no campo. Sempre que a gente precisou, a Agraer nos atendeu”, afirmou.

http://www.opantaneiro.com.br/geral/energia-fotovoltaica-no-campo-e-realidade-em-area-rural-de-ivinhema/137400/

 

 

Atenciosamente

 

Alexandre Kellermann

 

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