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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Eficiência energética de módulos fotovoltaicos durante seu ciclo de vida


Em artigo, professores da Universidade Federal de Campina Grande avaliam os impactos de um projeto fotovoltaico durante o seu ciclo de vida
Por Matheus Dantas Lucena, Melyna Candice S. Simões e Benedito A. Luciano, da UFCG – Universidade Federal de Campina Grande

São Paulo - Assim como outras formas de conversão de energia, a tecnologia fotovoltaica não está isenta de impactos ambientais, econômicos ou sociais. Uma das formas de avaliá-los é utilizar indicadores que mensuram a eficiência energética do ciclo de vida relacionadas a manufatura dos sistemas fotovoltaicos, indicando a quantidade de energia útil fornecida por esta tecnologia a sociedade. Este artigo avalia os impactos de um projeto fotovoltaico instalado em Campina Grande, durante seu ciclo de vida.

A sustentabilidade da matriz energética tem sido um tema muito discutido na atualidade, haja vista o crescimento do consumo de energia e o esgotamento das fontes não renováveis. Na prática, a sustentabilidade energética corresponde a todas as ações que visem o uso eficiente da energia, sem comprometer a demanda e preservando-a para as gerações futuras. Nesse contexto, o uso da tecnologia solar fotovoltaica tem sido foco de atenção tanto da comunidade acadêmica quanto do mercado. O uso da tecnologia solar fotovoltaica oferece benefícios que não são promovidos por outras tecnologias de energia renovável, seja pela longa vida do sistema ou pelo baixo custo de manutenção. Além das vantagens provenientes do uso dessa tecnologia, os investimentos para sua instalação e operação têm se reduzido substancialmente nas últimas décadas.

A análise de 47 sistemas solares fotovoltaicos isolados de 100 a 6600W, de 1987 a 2004, indicou tendência de redução de preços de aproximadamente 1 US$/W ao ano.

Globalmente, a geração de energia solar fotovoltaica atingiu em 2016 em torno de 300 GW, equivalente a 310 TWh, 26% a mais que em 2015, representando pouco mais de 1% da produção global de energia. Os projetos em escala de utilidade pública representam 55% da capacidade total instalada, sendo o restante aplicações distribuídas (residencial, comercial e off-grid). O Brasil, apesar de possuir grande potencial (vasto território, localização próxima à linha do Equador e alta incidência solar durante praticamente todo o ano), ainda explora pouco esse tipo de geração. Entretanto, o PDE 2026 - Plano Decenal de Expansão de Energia estima que a capacidade instalada de conversão solar chegará a 13 GW em 2026, sendo 9,6 GW de conversão centralizada e 3,4 GW de conversão distribuída.

À medida que o mercado fotovoltaico cresce, toma-se cada vez mais importante compreender o desempenho energético das tecnologias fotovoltaicas, bem como investigar todos os processos envolvidos durante a vida do módulo. Em termos quantitativos, uma das formas de avaliação desse processo são os indicadores Relação de Energia Útil (REU) e Retorno da Energia Investida (EROI), que constituem duas das métricas mais comuns para representar o desempenho energético de diferentes tecnologias. Neste contexto, este trabalho visa avaliar os indicadores REU e EROI, considerando dados de um sistema solar fotovoltaico que será instalado no Laboratório de Sistemas de Potência (LSP), situado no Departamento de Engenharia Elétrica da LTFCG, em Campina Grande, PB. Os resultados serão comparados a dados de ciclo de vida dos módulos obtidos em estudos encontrados na literatura, possibilitando uma análise das condições de implementação da tecnologia nesta região.
Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Revista Fotovolt Abril 2022.pdf


Sandro Geraldo Bagattoli

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