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O sistema elétrico brasileiro deve apresentar problemas para o suprimento da demanda de potência de energia elétrica nos horários de pico, especialmente no fim do dia, nos próximos cinco anos, caso não realize leilões de potência de energia.
A conclusão é do Plano da Operação Energética (PEN 2025), lançado hoje pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O documento traz as avaliações das condições de atendimento ao mercado previsto de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) para o período de 2025 a 2029.
Segundo o ONS, haverá necessidade de despacho de usinas térmicas flexíveis para atender a demanda no horário de pico, com a adoção de medidas alternativas. Entre elas, a possibilidade de retorno do horário de verão, suspenso no governo do ex-presidente Bolsonaro. A adoção do horário de verão poderá ser recomendada, mas dependerá das projeções de atendimento dos próximos meses.
O documento aponta que a geração de energia no país cresceu, puxada principalmente pelas fontes de energia intermitentes, como a eólica, solar e a MMGD (mini e microgeração distribuída solar), essas últimas duas praticamente não produzem menos energia no horário noturno, quando há maior necessidade de potência.Para os próximos anos, é estimado um acréscimo de 36 GW de capacidade instalada, em relação ao gerado em dezembro de 2024, totalizando 268 GW até 2029.
Para o operador, a mudança no perfil da matriz elétrica, com a crescente participação das fontes renováveis no atendimento ao SIN, trouxe novos desafios para a operação e tem exigido maior flexibilidade na operação, especialmente das usinas das hidrelétricas, que são mais controláveis, além do despacho das termelétricas.
A avaliação do ONS é que, diante do cenário atual, haverá necessidade de preparar o sistema para elevados montantes de despacho termelétrico no segundo semestre para o atendimento de potência sob o ponto de vista conjuntural, principalmente a partir de outubro deste ano.
Para o horizonte estrutural (2026/2029), documento aponta o risco explícito de insuficiência da oferta de potência (LOLP), com a violação do nível de confiança da insuficiência da oferta de potência de agosto de 2026 a dezembro de 2026, de agosto de 2027 a abril de 2028 e de julho de 2028 a dezembro de 2029. Ou seja, a LOLP é violada em todos os anos da avaliação.
Diante do alerta emitido pelo ONS, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) voltou a defender a adoção do horário de verão.
“Não restam dúvidas de que o retorno do horário de verão é necessário. É uma solução de baixo custo, tecnicamente recomendada pelo ONS, que traz efeitos positivos sobre o sistema energético, a economia e a vida nas cidades”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.
Além de ser uma alternativa viável para que não haja sobrecarga do sistema elétrico no segundo semestre de 2025, a Abrasel destaca que, com o adiantamento do relógio, há uma ampliação da circulação de pessoas entre 18h e 21h. Segundo a Associação, esse movimento pode resultar em aumento de até 50% no movimento dos bares e restaurantes nesse período, o que geraria acréscimo médio de 10% a 15% no faturamento mensal de milhares de pequenos negócios em todo o Brasil. Estimativas divulgadas no ano passado por associações de lojistas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, também apontaram aumento de 4% no faturamento das lojas de rua.
Com informações da Agência Brasil
estudo inicia com a análise do encarecimento da energia nos últimos 25 anos. O Capítulo 2 do relatório traz uma análise sobre o encarecimento da energia elétrica e do gás natural com base em indicadores de custo unitário da energia. Alternativamente às análises tradicionais, que empregam medidas de custo da energia por unidade de energia, o presente estudo avalia a evolução para a ... abrace.org.br |
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou a abertura da Consulta Pública nº07/2025 para aprimorar o desenho regulatório do mercado livre de energia. O objetivo é simplificar processos, aumentar a segurança, fomentar a competitividade e preparar a inclusão do Grupo B, abrangendo consumidores residenciais. A consulta estará aberta para contribuições da sociedade entre ... simpleenergy.com.br |
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Do total de água doce do mundo disponível, o Brasil detém cerca de 12% das reservas à sua disposição, o que lhe confere uma posição vantajosa de produção de energia renovável através de hidrelétricas. Todavia, a participação proporcional das hidrelétricas na matriz elétrica brasileira vem reduzindo desde a década de 1990, quando correspondia a 90% da produção elétrica brasileira. Atualmente, esse percentual é de 46% e, nos próximos 15 anos, é esperado que esteja em 32%.
Para a presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), Alessandra Torres, essa redução pode gerar uma matriz elétrica mais frágil, em termos de flexibilidade, confiabilidade e serviços ancilares. Ela ressaltou que, embora a diversificação das fontes de energia seja positiva, é preciso equilíbrio, especialmente ao considerar a capacidade de armazenamento das hidrelétricas e o caráter intermitente das usinas solares e eólicas.
A discussão acerca da energia hidráulica ocorreu durante o Energy Summit 2025, realizado no final de junho, no Rio de Janeiro. O debate contou também com Franco Vernazza, fundador da Aquapower, uma startup que utiliza redes hidráulicas já existentes para produzir energia (veja mais a seguir).
A espinha dorsal do setor elétrico
Para os debatedores, um dos principais benefícios das usinas hidrelétricas é a segurança energética, uma vez que elas geram e armazenam energia. Somado a isso, elas proporcionam flexibilidade de produção durante períodos de maior demanda, e isso as torna mais confiáveis no suprimento e estabilização do sistema. Para a manutenção dessa característica, Alessandra afirmou que “não se pode mais adiar o planejamento de hidrelétricas com reservatórios de todos os portes, ainda mais em um contexto de mudanças climáticas. “Precisamos construir reservatórios e isso não é impactar [o meio ambiente], é criar disponibilidade hídrica”.
O argumento usado pela presidente da ABRAPCH é de que um “discurso ambientalista míope” acerca das hidrelétricas deixa de considerar tanto as problemáticas de outras fontes – como a solar – quanto os benefícios da produção de energia através de recursos hídricos. Dentre os benefícios listados estão:
Nova solução para um antigo problema
A Aquapower inovou ao se valer da infraestrutura hidráulica já existente abaixo do solo, como tubulações de água em cidades ou plantas industriais, para gerar energia elétrica. Para isso, a tecnologia trabalha em locais onde há excedente de pressão da água, como em redes de distribuição que utilizam válvulas reguladoras de pressão (VRPs). Em vez de dissipar essa energia mecanicamente, como as VRPs fazem, a Aquapower transforma essa pressão em eletricidade através do fluxo de água.
A inovação se dá também na forma encontrada para tornar o processo mais eficiente, com custos reduzidos, baixa manutenção, maior facilidade na reposição de peças e maior familiaridade do público com os equipamentos. A startup não fabrica turbinas do zero, mas compra bombas centrífugas tradicionais e as modifica para funcionarem em modo reverso como turbinas. Uma bomba normal recebe água por uma entrada e a impulsiona para cima, no modo reverso, a água entra por cima, gira o rotor conectado a um gerador, e isso produz eletricidade.
Com uma faixa de potência de até 75 kW, a energia pode ser entregue na rede da concessionária ou armazenada em baterias. Além de atender corporações, a tecnologia visa solucionar a dificuldade de energizar pontos de difícil acesso. Nesses casos, com pequenas turbinas gerando até 20W, é possível armazenar energia suficiente em baterias e alimentar dispositivos sem necessidade de obras ou solicitações de energia à concessionária.
Essa abordagem, segundo a empresa, permite gerar eletricidade limpa de forma distribuída e em linha com as metas de descarbonização e os compromissos ESG de empresas e municípios.
https://www.alemdaenergia.engie.com.br/brasil-precisa-se-reconectar-as-hidreletricas/
Livro contendo 245 páginas em cinco capítulos:
Sandro Geraldo Bagattoli, natural de Blumenau/SC (26/04/1967), atuou como engenheiro eletricista na CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina, 1989-1997) e leciona a disciplina de Mercado de Energia Elétrica no curso de Engenharia Elétrica e Telecomunicações da Universidade Regional de Blumenau (FURB) desde 1995.
Graduações:
Engenharia Elétrica (UFSC, 1989);
Administração (FURB, 1992).
Pós-graduações:
Especialização em Economia e Finanças (FURB, 1994);
Especialização em Gestão Estratégica (UDESC/ESAG, 1995);
Mestrado em Desenvolvimento Regional, com ênfase na área energética (FURB, 2005).
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