O Workshop - Desenvolvimento de Empresas em Eficiência Energética - foi iniciado com a exposição das visões de diversos setores envolvidos no debate sobre a eficiência energética. O evento foi uma realização da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec) e da Eds Sustenergy, que teve o objetivo de criar um ambiente favorável para a criação de empresas que desenvolvem projetos de eficiência energética.
De acordo com o secretário adjunto de Minas e Energia da Sedec, Geoberto Espírito Santo, a otimização da energia reduz custos, contribui para o meio ambiente, além de melhorar a qualidade da produção e do serviço. Porém, segundo o secretário adjunto, apesar de possuir tantas vantagens, a eficientização ainda é pouco implantada. “As pessoas não acreditam que possam ter uma economia de até 30% nas indústrias, e também não estão dispostas a fazer investimentos “, revelou Geoberto.
Outra questão abordada por Geoberto foi a situação tarifária da energia no país. “A energia do Brasil de uma forma geral, ainda é muito barata. Porém, o que chega ao bolso do consumidor tem quase que o dobro da energia em termos de impostos. E esse valor pesa para indústrias e empresas”, ressaltou o secretário adjunto.
Também presente à mesa de debates, o assistente da diretoria de tecnologia da Eletrobrás, Djamil Holanda, apresentou na ocasião algumas ações realizadas pela Eletrobrás, como forma de atingir todos os segmentos da sociedade no que diz respeito à eficiência energética, como por exemplo o Procel. Djamil destacou ainda o fundo de investimentos aplicado pelas companhias e distribuidoras de energia, um investimento de 0,5% em eficiência energética que representa investimentos no setor na ordem de 300 milhões de reais. “Esses investimentos provenientes do fundo de investimentos é disponibilizado no mercado de eficiência energética nas ações de engenharia e implementação de ações”, disse Djamil.
Outro ponto destacado pelo assistente da diretoria diz respeito às metas estabelecidas pelo ministério de Minas e Energia, que prevê o aumento do uso do fundo de investimentos para até 10% em 2020. “O resultado disso, se a meta for cumprida, é o crescimento do mercado de eficiência energética, o que significa a melhoria dos equipamentos, com mais eficiência, reduzindo despesas e alavancando indústria, tecnologia e pesquisas de desenvolvimento”, revelou Djamil. Numa ação de parceria entre a Eletrobrás, Governo do Estado e Sebrae, na promoção de um programa de 18 meses, abranger mil empresas de micro e pequeno porte no Estado de Alagoas, sendo até o final do ano 400 unidades que deverá necessitar, “se não tiver a participação dos profissionais não conseguiremos atingir nem 50% da meta”.
David Cerqueira, da Eds Sustenergy, ressaltou a importância de discussões como essa para o estado de Alagoas. “Alagoas nunca teve esse cuidado com a eficientização energética durante anos. A sociedade quase que desconhecia a importância que a energia tem. Debater ações que otimizem o uso da energia é um passo muito importante para o estado e todos os alagoanos. A partir de iniciativas como essa, poderemos capacitar empresas para que elas possam ter acesso aos fundos de investimento e entrar no mercado de eficientização”, destacou David Cerqueira.
Após 2007, O Governo de Alagoas implantou ações de políticas públicas na área energética. O secretário adjunto de Minas e Energia da Sedec, Geoberto Espírito Santo, destacou as ações já realizadas, como a realização de convênio entre a Eletrobrás e a Federação das Indústrias de Alagoas para execução do Procel Indústria e a implantação de programa nos fornos à lenha das casas de farinha participantes do APL da Mandioca. Em estudo, a Lei de Eficiência Energética que pretende criar um cenário eficiente de energia criou itens, como obrigatoriedade de aquecimento de água solar nos prédios públicos, redução de carga tributária para a aquisição de equipamentos eficientes.
No segundo horário, com linguagem didática, o consultor da Eds Reynaldo Sigilião – consultor da Eds – explica o funcionamento das empresas que desenvolve o processo de eficiência energética, a Esco. Citando que há oportunidade de criar empresas locais, como o apoio da Sedec, Eletrobras, USAID, Eletrobrás Distribuição Alagoas. Existe no Estado de Alagoas a demanda de criar empresas que trabalham com eficiência energética, segundo Reynaldo Sigilião, já que a concessionária Eletrobrás Distribuição Alagoas tem planos de investimento. O consultor explicou o funcionamento das empresas que desenvolve as ações de eficiência energética chamadas de ESCO, em que geralmente é feito um contrato de performance do projeto a partir da economia de energia. “a ESCO não precisa ser uma empresa grande, podendo ser formado por três pessoas”.
Engenheiros e técnicos, especialistas em energia, economistas, pessoal de suporte (contadores, consultores jurídicos), são alguns dos profissionais que formam essas empresas. O consultor detalhou os passos de procedimentos de execução desse tipo de empresas, desde pré-diagnóstico, gerenciamento de energia, até a medição pós implementação das ações. Nos Estados Unidos, de acordo com Reynaldo, conseguiram criar um ambiente favorável para a eficiência no país pelo governo em prédios públicos o que pode ser feito no Brasil também.
Financiamento
O diretor de Desenvolvimento e Projetos da Agência de Fomento de Alagoas (Afal), Fábio Leão, tratou de linha de financiamento para . Há quatro linhas de financiamento, como Compras Governamentais para ampliar a participação de empresas de pequeno porte como cliente do Estado, projeto Central de Autônomos linha de micro-crédito para a compra de equipamentos, Força Cooperativa de Crédito, e Força Arranjo Produtivo, sendo as linhas iniciais. “Pode contar com a Afal para a criação de linhas de financiamento específico para esse programa de eficiência energética”, finalizou Fábio Leão.
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, encerrou o workshop e afirmou que esses encontros são muito importantes pois há uma oportunidade de discutir a área energética, “nesses três anos e meio já obtivemos grandes resultados, como a elaboração dos mapas Eólico e Solarimétrico de Alagoas, em parceria com a Eletrobrás”. “A partir do momento que realizamos esse tipo de seminário nós temos o objetivo de despertar nos alagoanos o empreendedorismo no campo energético, que independe do tamanho da empresa. Todos que têm interesse em iniciar um negócio podem procurar a Sedec, pois serão acompanhados. Queremos que todos despertem para essa oportunidade de negócio”, disse o secretário.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=205760
De acordo com o secretário adjunto de Minas e Energia da Sedec, Geoberto Espírito Santo, a otimização da energia reduz custos, contribui para o meio ambiente, além de melhorar a qualidade da produção e do serviço. Porém, segundo o secretário adjunto, apesar de possuir tantas vantagens, a eficientização ainda é pouco implantada. “As pessoas não acreditam que possam ter uma economia de até 30% nas indústrias, e também não estão dispostas a fazer investimentos “, revelou Geoberto.
Outra questão abordada por Geoberto foi a situação tarifária da energia no país. “A energia do Brasil de uma forma geral, ainda é muito barata. Porém, o que chega ao bolso do consumidor tem quase que o dobro da energia em termos de impostos. E esse valor pesa para indústrias e empresas”, ressaltou o secretário adjunto.
Também presente à mesa de debates, o assistente da diretoria de tecnologia da Eletrobrás, Djamil Holanda, apresentou na ocasião algumas ações realizadas pela Eletrobrás, como forma de atingir todos os segmentos da sociedade no que diz respeito à eficiência energética, como por exemplo o Procel. Djamil destacou ainda o fundo de investimentos aplicado pelas companhias e distribuidoras de energia, um investimento de 0,5% em eficiência energética que representa investimentos no setor na ordem de 300 milhões de reais. “Esses investimentos provenientes do fundo de investimentos é disponibilizado no mercado de eficiência energética nas ações de engenharia e implementação de ações”, disse Djamil.
Outro ponto destacado pelo assistente da diretoria diz respeito às metas estabelecidas pelo ministério de Minas e Energia, que prevê o aumento do uso do fundo de investimentos para até 10% em 2020. “O resultado disso, se a meta for cumprida, é o crescimento do mercado de eficiência energética, o que significa a melhoria dos equipamentos, com mais eficiência, reduzindo despesas e alavancando indústria, tecnologia e pesquisas de desenvolvimento”, revelou Djamil. Numa ação de parceria entre a Eletrobrás, Governo do Estado e Sebrae, na promoção de um programa de 18 meses, abranger mil empresas de micro e pequeno porte no Estado de Alagoas, sendo até o final do ano 400 unidades que deverá necessitar, “se não tiver a participação dos profissionais não conseguiremos atingir nem 50% da meta”.
David Cerqueira, da Eds Sustenergy, ressaltou a importância de discussões como essa para o estado de Alagoas. “Alagoas nunca teve esse cuidado com a eficientização energética durante anos. A sociedade quase que desconhecia a importância que a energia tem. Debater ações que otimizem o uso da energia é um passo muito importante para o estado e todos os alagoanos. A partir de iniciativas como essa, poderemos capacitar empresas para que elas possam ter acesso aos fundos de investimento e entrar no mercado de eficientização”, destacou David Cerqueira.
Após 2007, O Governo de Alagoas implantou ações de políticas públicas na área energética. O secretário adjunto de Minas e Energia da Sedec, Geoberto Espírito Santo, destacou as ações já realizadas, como a realização de convênio entre a Eletrobrás e a Federação das Indústrias de Alagoas para execução do Procel Indústria e a implantação de programa nos fornos à lenha das casas de farinha participantes do APL da Mandioca. Em estudo, a Lei de Eficiência Energética que pretende criar um cenário eficiente de energia criou itens, como obrigatoriedade de aquecimento de água solar nos prédios públicos, redução de carga tributária para a aquisição de equipamentos eficientes.
No segundo horário, com linguagem didática, o consultor da Eds Reynaldo Sigilião – consultor da Eds – explica o funcionamento das empresas que desenvolve o processo de eficiência energética, a Esco. Citando que há oportunidade de criar empresas locais, como o apoio da Sedec, Eletrobras, USAID, Eletrobrás Distribuição Alagoas. Existe no Estado de Alagoas a demanda de criar empresas que trabalham com eficiência energética, segundo Reynaldo Sigilião, já que a concessionária Eletrobrás Distribuição Alagoas tem planos de investimento. O consultor explicou o funcionamento das empresas que desenvolve as ações de eficiência energética chamadas de ESCO, em que geralmente é feito um contrato de performance do projeto a partir da economia de energia. “a ESCO não precisa ser uma empresa grande, podendo ser formado por três pessoas”.
Engenheiros e técnicos, especialistas em energia, economistas, pessoal de suporte (contadores, consultores jurídicos), são alguns dos profissionais que formam essas empresas. O consultor detalhou os passos de procedimentos de execução desse tipo de empresas, desde pré-diagnóstico, gerenciamento de energia, até a medição pós implementação das ações. Nos Estados Unidos, de acordo com Reynaldo, conseguiram criar um ambiente favorável para a eficiência no país pelo governo em prédios públicos o que pode ser feito no Brasil também.
Financiamento
O diretor de Desenvolvimento e Projetos da Agência de Fomento de Alagoas (Afal), Fábio Leão, tratou de linha de financiamento para . Há quatro linhas de financiamento, como Compras Governamentais para ampliar a participação de empresas de pequeno porte como cliente do Estado, projeto Central de Autônomos linha de micro-crédito para a compra de equipamentos, Força Cooperativa de Crédito, e Força Arranjo Produtivo, sendo as linhas iniciais. “Pode contar com a Afal para a criação de linhas de financiamento específico para esse programa de eficiência energética”, finalizou Fábio Leão.
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, encerrou o workshop e afirmou que esses encontros são muito importantes pois há uma oportunidade de discutir a área energética, “nesses três anos e meio já obtivemos grandes resultados, como a elaboração dos mapas Eólico e Solarimétrico de Alagoas, em parceria com a Eletrobrás”. “A partir do momento que realizamos esse tipo de seminário nós temos o objetivo de despertar nos alagoanos o empreendedorismo no campo energético, que independe do tamanho da empresa. Todos que têm interesse em iniciar um negócio podem procurar a Sedec, pois serão acompanhados. Queremos que todos despertem para essa oportunidade de negócio”, disse o secretário.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=205760

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