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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Belo Monte sustentará alta do PIB e distribuição de renda







Por Redação Pantanal News/Governo Federal

Consumo de energia em 2010 foi 7,8% mais que os 419 terawatts-hora gastos em 2009

A hidrelétrica de Belo Monte é necessária para o desenvolvimento sustentável brasileiro, tanto do ponto de vista ambiental como financeiro, explica o secretário de Planejamento Energético do Ministério das Minas e Energia, Altino Ventura. "Não se trata em racionalizar o consumo e investir em fontes alternativas ou construir grandes hidrelétricas. Temos de investir em todas essas frentes para continuar com crescimento (do Produto Interno Bruto - PIB) de cerca de 5,2% ao ano", avalia.

A geração para o sistema elétrico brasileiro é feita principalmente por grandes hidrelétricas e complementada por usinas térmicas a combustível fóssil, pequenas hidrelétricas, parques eólicos e queima de biomassa. Considerando todas as fontes, a hidroeletricidade é a que oferece condições mais favoráveis para fazer frente ao crescimento socioeconômico previsto para os próximos anos, em termos de competitividade econômica, índice de emissões de gases do efeito estufa e confiabilidade no suprimento.

Demanda crescente - Tanto nas residências como no comércio e industria, o consumo está em alta: 7,8% mais em 2010 do que os 419 terawatts-hora consumidos em 2009. Em 2019, serão usados 829,5 TWh segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia - o PDE 2019, que prevê um aumento de mais de 60% da capacidade instalada atual. Essa previsão é feita segundo a expectativa de aumento do uso industrial, que gera empregos, e o maior acesso da população brasileira a bens de consumo duráveis, como geladeiras e televisores. "O crescimento econômico e da qualidade de vida depende de energia elétrica, que exigirá o ingresso de cerca de 71,3 gigawatts na capacidade de geração até 2019", diz Ventura.

Para o secretário, a usina de Belo Monte será indispensável para manter a matriz energética brasileira como a mais limpa e renovável do mundo industrializado. O plano, inclusive, prevê a redução do papel das usinas térmicas movidas a petróleo no futuro, até 2030.

Custo - Até 2019, Belo Monte adicionará 4.571 megawatts médios de energia ao sistema elétrico brasileiro, o suficiente para 40% do consumo residencial do País, equivalente a 18 milhões de residências ou 60 milhões de pessoas. O custo desta energia provida pelas águas do rio Xingu seria mais alto se fosse gerada em pequenas centrais hidrelétricas ou outras fontes de energia.

Ventura considera que um eventual atraso na início da operação de Belo Monte compromete o custo e reduz o patamar de segurança do abastecimento de energia elétrica em todo o País. Segundo ele, a construção tem de iniciar no período da seca, pois é muito difícil construir sob as torrenciais chuvas de verão.



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Sandro Geraldo Bagattoli
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