Desde 2015, as cores das bandeiras tarifárias anunciadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) passaram a indicar se a energia vai custar mais ou menos em cada mês. O acréscimo pode alcançar até R$ 3,5 a cada 100 quilowats-hora consumidos. Preocupação para o pequeno consumidor e para as grandes empresas que já começam a implantar medidas para a economia e aumento da eficiência energética.
É o caso da Rede de Hotéis Deville que entrou no Mercado Livre de Energia há um ano e já contabiliza uma economia estimada em R$ 2,4 milhões. "O impacto econômico da mudança é grande. O consumo de energia elétrica já foi nosso segundo maior custo, atrás apenas das despesas com folha de pagamento", revela Alan Nogueira dos Santos, gerente de Manutenção e Patrimônio da rede.
No País, o mercado de energia é dividido em dois ambientes. Se no ACR (Ambiente de Contratação Regulada) os consumidores compram a energia de empresa estatais, no ACL (Ambiente de Contratação Livre) o consumidor tem a liberdade de escolher o melhor fornecedor, de acordo com o custo e o benefício. A ingressão neste ambiente, chamado Mercado Livre, permite que empresas recebam energia elétrica por matrizes não poluentes.
A Deville utiliza energia incentivada, gerada a partir de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), proveniente de biomassa, energia eólica, solar e biogás. Esse tipo de energia permite descontos nas tarifas, com valores que variam de 50% a 100%.
O projeto teve início em dezembro de 2015 e durou seis meses até a migração completa, em julho de 2016. “A migração também contribuiu com a simplificação das operações, desligamentos de geradores e a baixa emissão de gases”, explica Santos. Oito unidades do grupo entraram no projeto que teve um investimento total de R$ 470 mil, incluindo todas as adequações físicas necessárias.
Atenciosamente
Alexandre Kellermann
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