A Claro Brasil, representada pelas marcas Claro, Embratel e NET, anunciou ontem (14/12) o Programa A Energia da Claro que prevê o uso de energia limpa, por meio de geração distribuída, e a adoção de ações de proteção ao meio ambiente em todas as suas operações e instalações no Brasil. Na prática, o programa representa uma redução de mais de 100 mil toneladas métricas de CO2 ao ano, o equivalente à retirada de quase 420 mil carros de circulação. É o maior projeto de geração distribuída do País entre empresas privadas e o primeiro entre empresas de telecomunicações.
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A energia utilizada pela Claro será proveniente de diversas fontes renováveis: Solar, eólica, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada. A meta da empresa é cobrir 80% da energia utilizada por suas operações em todo o Brasil, o que representa mais de 600 mil MWh/ano.
O programa prevê o fluxo de energia de forma bidirecional, gerando energia limpa para as concessionárias do setor e obtendo, em contrapartida, compensação nas faturas mensais da Claro. “Energia elétrica é um grande custo para a empresa e esperamos uma redução de 30% nas despesas”, diz o presidente da Claro Brasil, José Antônio Félix.
Em novembro deste ano, a Claro inaugurou o primeiro complexo de usinas, criando a maior operação solar dedicada a uma empresa, nas cidades de Várzea de Palmas e Buritizeiro, em Minas Gerais. O complexo ocupa uma área de 45 hectares, que irão gerar energia equivalente ao necessário para suprir uma cidade de 250 mil habitantes.
Em 2018, está prevista a inauguração de mais 20 parques solares; quatro parques eólicos; seis usinas de Biogás; e três cogeração qualificada. Na segunda fase do projeto, a ser implantado ao longo de 2018, será também incorporado ao programa energia proveniente de pequenas centrais hidrelétricas (CGH).
O programa também vai reduzir a emissão de poluentes e garantir sua eficiência energética. A empresa adotou sistemas de automatização em suas instalações e está substituindo a iluminação de seus prédios e lojas pela tecnologia LED – já superando 90 mil lâmpadas, que reduzirão em 52% a carga instalada de iluminação
Os projetos de automatização permitirão que os prédios tenham gestão integrada para controle de temperatura, conforme a necessidade de cada instalação e com horários programados para controle da iluminação. Departamentos técnicos que demandam iluminação ininterrupta terão programação especial, sem que andares inteiros precisem ficar acessos por causa de apenas uma área, por exemplo.
Também estão previstos projetos de reaproveitamento de águas pluviais e obtenção de créditos de carbono. Além disso, um projeto-piloto está sendo executado com técnicos no Rio de Janeiro, que utilizam bicicletas elétricas como meio de transporte. Em São Paulo, eles utilizam carros elétricos, o que deve ser expandido para outras cidades.
Atenciosamente
Alexandre Kellermann
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