Assunto: Revista Brasil Energia - Julho 2020 |
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Oferta de tecnologias de pirólise e gaseificação, para recuperação energética de resíduos, ganha força no Brasil, de olho na expansão do mercado |
O melhor exemplo é o segmento de sistemas de pirólise e gaseificação de resíduos, solução considerada propícia para o Brasil, por ser viável para escalas a partir de 25 toneladas por dia de resíduos, a serem processados e transformados em gás de síntese (syngas) para geração de energia. Não custa lembrar que 96% dos municípios brasileiros têm menos de 100 mil habitantes, com população que gera em média até 100 t/dia de lixo. Esse volume, em reatores de pirólise ou gaseificação, pode gerar syngas suficiente para miniusinas de 3 MW. A aposta nessas tecnologias compactas para municipalidades é contraponto às usinas térmicas de grande porte para incinerar lixo, que demandam no mínimo 700 t/dia de resíduos para serem viáveis, o que requer, além de altos investimentos, que podem chegar a R$ 1 bilhão (70 MW), também difíceis acordos para formalizar consórcios entre cidades ou regiões metropolitanas. A pirólise é anóxica, ou seja, totalmente isenta de oxigênio. O ambiente controlado em reator, que sofre aquecimento térmico externo, faz o processo termoquímico volatilizar a matéria, transformando os resíduos em gás de síntese (syngas), numa proporção de 90% do volume de lixo, que pode ser usado em geradores de energia ou para gerar vapor, e os restantes 10% em biocarvão, com uso principal como fertilizante. Já a gaseificação é uma oxidação parcial, em ambiente pobre de oxigênio (40% a 50%), dentro de reator, e cujo processo gera também o gás de síntese, mas com menor poder calorífico por ainda ter o nitrogênio proveniente do ar atmosférico do processo, e cinzas. Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra |
Sandro Geraldo Bagattoli
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