Potencial energético disponível nos recursos naturais é um dos muitos desafios do engenheiro especializado no setorO empenho do governo em acelerar o crescimento do Brasil traz a promessa de muito trabalho para os engenheiros. E, quando o assunto é a matriz energética, um novo profissional está entrando em campo: o engenheiro de energia, que estuda cinco anos com foco nas formas e nos métodos de conversão, levando em conta o ganho e as perdas de cada opção para obter energia.
Nos planos de desenvolvimento, a biomassa (para a produção de etanol e outros biocombustíveis) está em alta. Mas o potencial (hídrico, solar, eólico e outras) para a produção de eletricidade de cada região também precisa ser explorado de maneira sustentável e eficiente, e abre campo de atuação e pesquisa. Os maiores empregadores são Petrobras, Eletrobras, usinas de etanol e biodiesel e companhias de transporte de distribuição de gás natural como a Gasbol e a Congás.
O curso de engenharia focado em energia oferece poucas vagas. Mas o Rio Grande do Sul está na ponta. Os primeiros oito profissionais foram graduados em março do ano passado, na Universidade Estadual (Uergs). A graduação também passou a ser oferecida na Unipampa, em Bagé, e está pronta para iniciar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O curso foi criado no departamento da Engenharia Mecânica da universidade e aguarda aprovação dos conselhos superiores da instituição para abrir vagas no vestibular 2010.
– Identificamos a demanda desse profissional pelo mercado e esperamos aprovar o currículo. Esse engenheiro também pode trabalhar em empresas com uso intenso de energia, para buscar a economia. Na Itália, eles chamam de Energia Energética e já há um mercado definido. No Brasil, quem busca a especialização encontra boa colocação – diz a pesquisadora de energia eólica da UFRGS, Adriane Prisco Petry.
Na Uergs, o curso atrai jovens que desejam experimentar novos processos e apostar alto na eficiência energética (economia para a indústria), como Natália Weber, 24 anos. Ainda no primeiro ano, a estudante não esconde a empolgação:
– Quero mudar o mundo. Estudei Administração por um tempo, mas não gostei. O curso de Engenharia em Energia está dentro do que eu esperava. Já tivemos uma disciplina de fontes de energia e deu para ter ideia do que vai ser a graduação. Os professores são muito bons, todos doutores – diz a estudante, já torcendo para embarcar para as primeiras visitas técnicas a Itaipu e ao parque eólico do Estado, previstas para a turma em outubro.
Francine Nachtigall, coordenadora da graduação, conta que os oito formados na Uergs atuam em São Paulo e a maioria seguiu para o pós-graduação. E para quem pensa em ocupar uma vaga, adianta:
– O curso dá uma visão abrangente. Trabalhamos com toda a matriz energética brasileira, com ênfase em bioenergia e disciplinas químicas voltadas ao biodisel e biogas. Planejamento e gestão energética também são áreas fortes no curso.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2579879.xml&template=3898.dwt&edition=12715§ion=1043
Nos planos de desenvolvimento, a biomassa (para a produção de etanol e outros biocombustíveis) está em alta. Mas o potencial (hídrico, solar, eólico e outras) para a produção de eletricidade de cada região também precisa ser explorado de maneira sustentável e eficiente, e abre campo de atuação e pesquisa. Os maiores empregadores são Petrobras, Eletrobras, usinas de etanol e biodiesel e companhias de transporte de distribuição de gás natural como a Gasbol e a Congás.
O curso de engenharia focado em energia oferece poucas vagas. Mas o Rio Grande do Sul está na ponta. Os primeiros oito profissionais foram graduados em março do ano passado, na Universidade Estadual (Uergs). A graduação também passou a ser oferecida na Unipampa, em Bagé, e está pronta para iniciar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O curso foi criado no departamento da Engenharia Mecânica da universidade e aguarda aprovação dos conselhos superiores da instituição para abrir vagas no vestibular 2010.
– Identificamos a demanda desse profissional pelo mercado e esperamos aprovar o currículo. Esse engenheiro também pode trabalhar em empresas com uso intenso de energia, para buscar a economia. Na Itália, eles chamam de Energia Energética e já há um mercado definido. No Brasil, quem busca a especialização encontra boa colocação – diz a pesquisadora de energia eólica da UFRGS, Adriane Prisco Petry.
Na Uergs, o curso atrai jovens que desejam experimentar novos processos e apostar alto na eficiência energética (economia para a indústria), como Natália Weber, 24 anos. Ainda no primeiro ano, a estudante não esconde a empolgação:
– Quero mudar o mundo. Estudei Administração por um tempo, mas não gostei. O curso de Engenharia em Energia está dentro do que eu esperava. Já tivemos uma disciplina de fontes de energia e deu para ter ideia do que vai ser a graduação. Os professores são muito bons, todos doutores – diz a estudante, já torcendo para embarcar para as primeiras visitas técnicas a Itaipu e ao parque eólico do Estado, previstas para a turma em outubro.
Francine Nachtigall, coordenadora da graduação, conta que os oito formados na Uergs atuam em São Paulo e a maioria seguiu para o pós-graduação. E para quem pensa em ocupar uma vaga, adianta:
– O curso dá uma visão abrangente. Trabalhamos com toda a matriz energética brasileira, com ênfase em bioenergia e disciplinas químicas voltadas ao biodisel e biogas. Planejamento e gestão energética também são áreas fortes no curso.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2579879.xml&template=3898.dwt&edition=12715§ion=1043

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