O uso eficiente da energia elétrica para a preservação do meio ambiente será assunto de sala de aula. Através do programa Educação com Energia, um caminhão dotado de sala de aula e laboratório climatizado vai percorrer escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio, promovendo palestras, exibição de vídeos, experiências e distribuição de livros.
Caminhão com sala de aula e laboratório climatizado vai percorrer 164 escolas das redes pública e privada no estado. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
O projeto é da Companhia Energética de Pernambuco e representa um aporte de R$ 1,5 milhão. Nos primeiros 12 meses do programa, 164 escolas, 20 mil estudantes e 500 professores serão beneficiados.
"O objetivo é estimular o consumo consciente, mostrando que ao poupar energia você está preservando o meio ambiente", diz Marcelo Corrêa, presidente do grupo Neoenergia, que é proprietário da Celpe. O projeto será desenvolvido pelo Instituto Efort, organização que promoveu iniciativas semelhantes em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Paraíba. Segundo a diretora do instituto, Maria Regina Maciel, as escolas serão cadastradas a partir das secretarias de Educação. "Selecionamos 55 escolas em Jaboatão até o momento", diz ela.
A Escola Municipal Oscar Moura (Piedade) recebe hoje a primeira visita do ônibus do programa. Outras seis já estão agendadas para as próximas semanas: Vânia Laranjeira, Luís Lua Gonzaga (Cajueiro Seco), Santa Edivirgens (Conjunto Dom Helder), Alberto Santos Dumont (Socorro), Ana Farias (Muribeca) e Natividade Saldanha (Prazeres). "Neste primeiro ano, vamos ficar concentrados no Recife, Olinda e Jaboatão. Mas a idéia é chegar a todas as regiões pernambucanas", diz Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do Neonergia.
Após acionada, a expansão lateral do ônibus permite a montagem de uma sala de aula, um laboratório com filmes 3D e experiências sobre o uso eficiente da energia (o conteúdo varia de acordo com o grau de ensino dos alunos). O ônibus permanece por cinco dias em cada escola, sendo um deles dedicado a capacitação de professores. "A partir de umcertificado, que é entregue após o curso, o professor pode se tornar um multiplicador e ganhar um bônus de 5% a 15% sobre o salário, dentro do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Cerca de 1,5 mil professores conseguiram essa bolsa em São Paulo", conta Maria Regina Maciel. O programa também vai sortear, entre os alunos, uma geladeira nova por escola.
O grupo de 26 estudantes do 2º ano da Escola de Referência em Ensino Médio do Porto Digital, que participaram de uma demonstração do projeto na sede da Celpe, aprovaram a iniciativa. Alícia Amorim, 16 anos, ficou surpresa em saber que a chapinha do cabelo consome mais energia que o ar-condicionado. Já Tamires Silva, 17 anos, não sabia que deixar a televisão no stand by também consome energia. "Estou desligando tudo agora", acrescenta Laine Lemos, 18 anos. "A gente tem que pensar nisso antes de ligar os aparellhos", diz Jackeline Pereira, 17 anos.
Evelin Sabrine, 16 anos, agora vai evitar ligar vários equipamentos ao mesmo tempo. "Descobri que a energia da casa pode cair por causa disso", comenta ela. Camila Marques, 16 anos, diz que "já tinha uma noção dos gastos que a energia representa, mas nunca tinha pensado nos impactos gerados ao meio ambiente". Jéssica Leite, 16 anos, explica: "se a gente consome mais, vai ser preciso gerar mais energia e isso vai afetar o meio ambiente. Uma turbina eólica, apesar de não poluir, pode atingir os pássaros".
http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/07/15/economia3_0.asp
Caminhão com sala de aula e laboratório climatizado vai percorrer 164 escolas das redes pública e privada no estado. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
O projeto é da Companhia Energética de Pernambuco e representa um aporte de R$ 1,5 milhão. Nos primeiros 12 meses do programa, 164 escolas, 20 mil estudantes e 500 professores serão beneficiados.
"O objetivo é estimular o consumo consciente, mostrando que ao poupar energia você está preservando o meio ambiente", diz Marcelo Corrêa, presidente do grupo Neoenergia, que é proprietário da Celpe. O projeto será desenvolvido pelo Instituto Efort, organização que promoveu iniciativas semelhantes em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Paraíba. Segundo a diretora do instituto, Maria Regina Maciel, as escolas serão cadastradas a partir das secretarias de Educação. "Selecionamos 55 escolas em Jaboatão até o momento", diz ela.
A Escola Municipal Oscar Moura (Piedade) recebe hoje a primeira visita do ônibus do programa. Outras seis já estão agendadas para as próximas semanas: Vânia Laranjeira, Luís Lua Gonzaga (Cajueiro Seco), Santa Edivirgens (Conjunto Dom Helder), Alberto Santos Dumont (Socorro), Ana Farias (Muribeca) e Natividade Saldanha (Prazeres). "Neste primeiro ano, vamos ficar concentrados no Recife, Olinda e Jaboatão. Mas a idéia é chegar a todas as regiões pernambucanas", diz Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do Neonergia.
Após acionada, a expansão lateral do ônibus permite a montagem de uma sala de aula, um laboratório com filmes 3D e experiências sobre o uso eficiente da energia (o conteúdo varia de acordo com o grau de ensino dos alunos). O ônibus permanece por cinco dias em cada escola, sendo um deles dedicado a capacitação de professores. "A partir de umcertificado, que é entregue após o curso, o professor pode se tornar um multiplicador e ganhar um bônus de 5% a 15% sobre o salário, dentro do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Cerca de 1,5 mil professores conseguiram essa bolsa em São Paulo", conta Maria Regina Maciel. O programa também vai sortear, entre os alunos, uma geladeira nova por escola.
O grupo de 26 estudantes do 2º ano da Escola de Referência em Ensino Médio do Porto Digital, que participaram de uma demonstração do projeto na sede da Celpe, aprovaram a iniciativa. Alícia Amorim, 16 anos, ficou surpresa em saber que a chapinha do cabelo consome mais energia que o ar-condicionado. Já Tamires Silva, 17 anos, não sabia que deixar a televisão no stand by também consome energia. "Estou desligando tudo agora", acrescenta Laine Lemos, 18 anos. "A gente tem que pensar nisso antes de ligar os aparellhos", diz Jackeline Pereira, 17 anos.
Evelin Sabrine, 16 anos, agora vai evitar ligar vários equipamentos ao mesmo tempo. "Descobri que a energia da casa pode cair por causa disso", comenta ela. Camila Marques, 16 anos, diz que "já tinha uma noção dos gastos que a energia representa, mas nunca tinha pensado nos impactos gerados ao meio ambiente". Jéssica Leite, 16 anos, explica: "se a gente consome mais, vai ser preciso gerar mais energia e isso vai afetar o meio ambiente. Uma turbina eólica, apesar de não poluir, pode atingir os pássaros".
http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/07/15/economia3_0.asp
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